Os seios da mulher ajudam a definir sua feminilidade. E como há formas, tamanhos e aspectos diferentes, eles também são considerados agentes influenciadores da personalidade e na postura corporal. Por essa razão, as mudanças que as mamas sofrem podem ser desagradáveis e fazer com que as mulheres se sintam menos femininas, levando-as a acreditarem que perderam a vitalidade da juventude.
Assim como outras partes do corpo, as mamas também sofrem alterações decorrentes da genética, envelhecimento, gravidez e amamentação, ganho ou perda de peso e mudanças hormonais. Mamas firmes geralmente começam a cair, ficando com um aspecto pesado ou flácido. Uma mamoplastia de aumento, ou Mastopexia, possibilitam um novo contorno a firmeza à mama, o que definirá as curvas do corpo e dará aos seios uma aparência jovial.
“O processo de envelhecimento e os efeitos da gravidade exercem um papel significativo nessas alterações. Assim como acontece com a pele do rosto, a derme ao redor da mama perde a elasticidade devido a uma ruptura gradativa da rede de sustentação de colágeno, que faz com que ela se torne flácida. Para corrigir essa flacidez existe a Mastopexia, que reposiciona a aréola e o tecido mamário, removendo o excesso de pele e comprimindo o tecido para compor o novo contorno da mama”, explica o cirurgião plástico Dr. Laercio Guerra Garcia Júnior (CRM-SP 101.095), especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC).
Técnicas aplicadas x cicatrizes
Como a Mastopexia visa deixar a mama em uma posição mais alta na região do tórax, existem vários padrões de incisão e técnicas utilizadas, sendo que cada uma delas se adequa a diferentes tipos de pacientes e aos resultados desejados. Em relação às cicatrizes, o cirurgião plástico descreve que elas podem ser periareolar, vertical, em “L” ou em “T”.
“Existem outras técnicas como a Periareolar, que tem uma indicação mais restrita e é usada quando há necessidade apenas de subir o CAP (Complexo Aréolo Papilar) de mamas com pouca queda e, consequentemente, pouca pele para se retirar. O importante é conseguirmos a melhor forma de mama possível com menos cicatriz. O interessante na Mastopexia é que ela pode estar associada à colocação de implante de silicone, quando houver indicação para isso”, esclarece Dr. Laercio Guerra.
Neste tópico de reposicionamento, cabe um alerta do cirurgião plástico: “Nos casos da necessidade de realizar a Mastopexia e essa não é feita, a inclusão do implante de silicone pode acentuar a queda das mamas pela ação do peso das próteses. O resultado será mamas caídas e grandes, nada satisfatório”.
Impacto emocional
Para o especialista, a cirurgia das mamas, seja ela inclusão de prótese de silicone, diminuição das mamas ou reposicionamento, tem sempre importante influência na autoestima da mulher. E de acordo com a psicologia, é este amor próprio que aumenta a capacidade de perceber as próprias habilidades e competências. À medida que a autoestima cresce, eleva-se também a criatividade, a ambição, a saúde física e emocional.
Na opinião do Dr. Laercio Guerra Garcia Júnior, o procedimento melhora o contorno das mamas, gerando um efeito importante na autoconfiança, porque as mamas são um diferencial feminino. “A paciente fica mais segura em relação à aparência, se sente mais sensual. Melhora a autoestima e, consequentemente, passa a se enxergar mais bonita, com atitudes mais determinadas. Mas, o efeito psicoemocional depende de cada paciente”.