A chegada de um bebê é um momento de alegria para as famílias. Mas também é uma fase de muitas dúvidas e despesas, como a formulação do enxoval, por exemplo. Segundo Sara Mota, consultora da Temporada em Orlando – empresa especializada em locação de casas para curta temporada na cidade – o ideal é se planejar e aproveitar a possibilidade de efetuar as compras em Orlando. Para ajudar as mamães que pensam em embarcar para lá, a consultora listou dez dicas de ouro que não podem estar fora desta mala:
1. APONTE BEM O LÁPIS:
É preciso anotar tudo o que será feito durante a viagem e quanto de investimento estará disponível. ”O planejamento da viagem é tão importante quanto a própria viagem e, por isso, é preciso se organizar. Além de listar o que pretende comprar, é imprescindível uma organização financeira, para saber quanto dinheiro poderá ser gasto e quais marcas e modelos são mais adequados”, afirma Sara Mota.
2. COMECE O QUANTO ANTES:
A gravidez é marcada por mudanças no corpo e também no humor de muitas mães, por isso, o ideal é tentar viajar no início da gestação. ”Quanto mais na reta final da gravidez a mulher estiver, mais cansada estará e menos disposta a fazer escolhas, o que influencia no resultado final das compras”, comenta a consultora.
3. CADA MÃE E SEU BEBÊ SÃO ÚNICOS:
Por ser uma opção economicamente vantajosa, cada vez mais as mães e pais têm montado enxovais no exterior. Isso também aumenta o número de pessoas dando dicas sobre o assunto e sugerindo compras que podem não ser as mais indicadas para o perfil dos novos pais. ”Por isso, toda gestante precisa lembrar que suas necessidades e do seu bebê são distintas das de outras pessoas. Isso significa que, mesmo que tenha amado um carrinho enorme e super moderno que alguém comprou é preciso ser racional e escolher um mais compacto e prático se não há muito espaço no carro ou em casa”, alerta Sara.
4. NÃO SE ESQUEÇA DAS PRIORIDADES:
É difícil resistir às tentações quando algumas peças chegam a custar 25% menos do valor cobrado no Brasil, não saindo da lista previamente organizada. A consultora afirma ainda que os pais não devem exagerar na quantidade de alguns produtos. ”É preciso ficar atento à validade, não adianta comprar muitas pomadas para assadura que vão vencer em breve. Em vez disso, a melhor opção é preferir itens que são muito usados como bodies e paninhos de bocas”, diz Sara Mota.
5. PREÇO NÃO É SINÔNIMO DE QUALIDADE:
Este é um erro que as pessoas cometem durante boa parte da vida e não apenas quando buscam itens para os bebês. ”Sabemos que toda mãe quer o melhor para seu filho e diante de algumas marcas que não conhecem bem, acabam optando pelo item mais caro achando que ele tem mais qualidade”, afirma Sara. Nestas horas, a pesquisa de consumo é uma boa aliada, nos Estados Unidos é possível encontrar boas marcas, que chegam a custar até 50% menos na comparação com um produto mais famoso. Lá há muitas opções e nada melhor do que garimpar os produtos com melhor custo-benefício, relata.
6. EVITE FRUSTRAÇÕES:
Como ainda não sabem o tamanho do bebê, muitos pais e mães tentam alguns palpites que podem acabar por frustrá-los. ”Conheço clientes que diziam ter certeza do tamanho que teria o seu bebê. Por serem altos, eles acreditavam que teriam um bebê grande e não quiseram comprar roupas para recém-nascido. Após o parto, foram surpreendidos com um bebê que precisou usar roupas RN por dois meses e não estavam preparados”, conta Sara. Isso levou os clientes a terem que comprar peças no Brasil, aumentando o investimento que já tinham feitos em Orlando. Para evitar situações como esta, a consultora sugere que os pais comprem opções de todos os tamanhos.
7. TECNOLOGIA PODE SER UMA ALIADA:
Muitos produtos disponíveis nas vitrines norte-americanas hoje em dia sequer existiam há dez anos e algumas mães tendem a rejeitá-los por isso. Segundo Sara Mota é uma atitude mais comum à mães de primeira viagem, que se baseiam nas experiências de suas próprias mães e justificam a escolha com a frase: ”se minha mãe não precisou, eu também não vou precisar”, conta. Fascinada por tecnologia, a consultora alerta que esta atitude pode ser perigosa, já que pode fazer a mãe não comprar itens que podem ser muito úteis e tornarem o dia a dia mais prático após a chegada do bebê.
8. PESQUISE SOBRE OS FORNECEDORES:
Hoje em dia, a internet pode ser uma grande aliada na hora de planejar a viagem e pesquisar sobre lugares e produtos, porém, nem tudo o que está lá passa por uma curadoria e não é possível afirmar se são dicas confiáveis. ”Por isso, não se deve confiar no primeiro anúncio que aparece. A atitude deve ser a mesma que temos no Brasil, pesquisar um pouco mais, buscar pessoas que usaram o serviço e se estão satisfeitas”, diz a consultora. Segundo ela, isso deve ser feito com qualquer fornecedor. ”Como é um momento delicado na vida da mulher, quanto menos surpresas desagradáveis tiver, melhor”, enfatiza Sara.
9. CUIDADO COM AS LISTAS DE LOJAS:
Em Orlando, muitas lojas oferecem o serviço de lista para montagem do enxoval. Para pais de primeira viagem, o que parece ser prático e útil, pode acabar se tornando uma cilada. ”Algumas lojas acabam tentando colocar itens dispensáveis, tornando as listas muito maiores do que realmente deveriam e fazendo que o cliente gaste mais”, diz Sara.
10. TENTE RESISTIR À FOFURA:
As opção são intermináveis e normalmente, uma costuma ser mais fofa que a outra, mas os pais precisam ser racionais neste momento. ”É preciso lembrar que nos primeiros meses, mais delicados, a mãe e o bebê ficam bastante tempo em casa, então não é preciso investir muito em roupas de passeio e uma coleção enorme de sapatos, por mais que pareçam irresistíveis”, comenta a consultora. O ideal é escolher peças mais confortáveis, como body, calça de algodão e macacões.
Outro ponto importante é levar em conta o clima da cidade onde os pais moram. ”Parece bobagem, mas muitas mães nã resistem e compram vários macacões de fleece, por exemplo, mesmo morando no Nordeste ou no Rio de Janeiro. Apesar de lindas, as peças ficam quase sem uso”, conta Sara.
Para a consultora, este momento é delicado e requer alguma racionalidade, mas sem que se perca o prazer que é esperar pelo novo integrante da família. ”Se ficou em dúvida, a mãe pode pensar mais um pouco, não é preciso tomar decisões imediatas. Se mesmo após buscar o máximo de informações sobre um produto, ela ainda não tiver certeza, minha dica é confiar em seu instinto, afinal isso todas as mães têm”, finaliza.