Aventuras na Jordânia incluem natureza única e histórias milenares

Aqaba

Localizada no Oriente Médio, a Jordânia é o país mais ocidentalizado dessa região, fato proporcionado em razão da assinatura de um acordo de paz com Israel. Seu território limita-se com o Líbano (a noroeste), Síria (ao norte), Israel (a oeste), Iraque (a leste) e Arábia Saudita (ao sul). É uma terra rica em história, oferece sol 8 meses por ano, a melhor época para visitar são os meses de setembro e outubro e de abril e maio, nestes períodos as temperaturas são mais agradáveis.

Com a plena compreensão de que os destinos de férias de hoje devem ser mais diversificados, a Jordânia iniciou vários projetos que apresentam uma combinação de lazer, aventura e bem-estar, de modo a garantir que você desfrute de uma única e inesquecível experiência. Da antiga cidade nabateia de Petra, as maravilhas do Mar Morto e de Wadi Rum até os renomados hotéis, centros comerciais e galerias de arte moderna de Amã, a Jordânia é verdadeiramente uma nação rica em história e cultura.

Wadi Rum

O turismo de aventura está em alta na Jordânia, que oferece diversos tipos de experiências para quem gosta de uma combinação única de adrenalina, paisagens naturais e história milenar. Por exemplo, um grupo de pessoas em veículos 4×4 pode reconstruir a jornada do Imperador Adriano de norte a sul da Jordânia, passando pelas cidades bíblicas e fortalezas dos legionários. Ou ainda pode partir em uma caravana em camelos para reconstituir as viagens de Lawrence da Arábia nos desertos, em uma semana de viagem e acampando todas as noites em um local diferente. Parte destes itinerários pode ser feita em locomotivas a vapor da Primeira Guerra Mundial, iguais às que eram atacadas pelas forças da Grande Revolta Árabe e Lawrence no século passado.

A viagem à Jordânia normalmente começa na ca­pital Amã, que dá as boas-vindas e abre caminho para muitas atrações. É uma cidade moderna com hotéis renomados, restaurantes de cozinha inter­nacional, lojas de grife, museus, galerias de arte e vida noturna agitada. O roteiro de visitas no centro da cidade deve incluir a Mesquita Rei Abdullah I, coroada por um domo de mosaicos azul e branco. Essa é a única mesquita em Amã que permite a entrada de não mulçumanos.

No topo de uma colina possui histórias milenaresfica a Cidadela, legado histórico composto por construções de diversas culturas, como o Templo de Hércules, uma igreja bizantina, entremeadas por estruturas com arcos, túmulos e o Palácio dos Omíadas. Desse ponto tem-se a melhor vista panorâmica da cidade e do Teatro Romano, que tem capacidade para 6 mil especta­dores e foi construído pelos romanos no século 2.

Ainda próximo da capital, a 50 quilômetros rumo ao Norte está Jerash, cidade criada pelos romanos. Ela é um atrativo imperdível. Guarda monumentos notáveis como a Avenida das Colunas, os templos de Zeus e Artemis, o Arco de Adriano, hipódromo, fórum e dois anfiteatros onde acontecem festivais e programações especiais como luta de gladiadores e corridas de bigas.

Outra ideia é recriar as antigas rotas das especiarias, da seda e do incenso, que passam nas colinas de Petra, Amã e da região norte. Ou então fazer um passeio a cavalo de quatro dias pelo deserto do leste, parando para descansar em castelos islâmicos e parques de caravanas. Esta viagem reconstitui o antigo serviço postal árabe a cavalo que funcionou no país no século VII.

Perto de Betânia está o famoso Monte Nebo, lo­cal de onde Moisés contemplou a terra prometi­da dos judeus. Em dia claro é possível avistar parte do vale do Rio Jordão e do Mar Morto, além de Belém, Jericó e Jerusalém, no vizinho Israel. Con­trolado por franciscanos é um importante centro do cristianismo. Logo na entrada tem um memorial dedicado a Moisés. Ali foram encontradas as ruínas de uma igreja, um mosteiro com pisos de mosai­cos bem conservados e seis túmulos. Para melhor compreensão do local, um pequeno museu resgata a história do lugar. Outro destaque é a escultura A Serpente de Bronze do artista italiano Giovan­ni Fantoni. A peça simboliza a serpente de bronze criada por Moisés no deserto e a cruz de Jesus.

Localizada a 35 quilômetros da capital Jordania, em direção ao Sudoeste, está Madaba, a cida­de dos mosaicos da era bizantina. O mais famoso deles é um mapa, encontrado na Basílica de São Jorge e criado durante o reinado do imperador Justiniano (527 a 567 d.C), originalmente compos­to por 2 milhões de peças coloridas. Os fragmen­tos atuais são compostos por 750 mil pequenas peças e retratam os rios Nilo e Jordão, bem como detalhes meticulosos de construções das cidades de Jerusalém, Jericó e Belém.

Aqaba

Os entusiastas da natureza têm muitas opções na Jordânia também, como as florestas nas colinas do centro da Jordânia ou o profundo Vale do Rift. O Mar Vermelho, em Aqaba, por exemplo, é um local indicado para mergulhadores e outros entusiastas de esportes aquáticos. Aqaba oferece todas as condições para mergulhos e snorkeling, passeios de barco, jet ski e windsurf, nas águas quentes e transparentes do Mar Vermelho.

Ao sul do país, a 60 quilômetros de Wadi Rum, está a única cidade costeira da Jordânia. Ás margens do Mar Vermelho, a pequena Aqaba (ou Acaba e Áca­ba) com apenas 26 quilômetros de costa está muito bem servida em termos de instalações portuárias, hotéis de luxo, praias, clubes de mergulho.

Aqaba tem vários centros de mergulho que ofere­cem equipamentos, instrutores e traslado de barco para vários locais para mergulhar durante o dia ou à noite. O clima ameno e as correntes suaves pro­piciam um ambiente ideal para os corais e variada vida marítima. Estão catalogadas cerca de 500 es­pécies de coral, 1,2 mil tipos de peixe, leões mari­nhos, tartarugas, golfinhos, polvos, arraias e tuba­rões, que podem ser admirados facilmente devido a visibilidade da água que ultrapassa 40 metros. Além do mergulho as empresas oferecem passeios de barco com fundo de vidro, opção ideal para quem não mergulha.

Wadi Rum

Para um passeio mais radical a dica é rumar para o deserto de Wadi Rum, ponto de encontro de aventureiros para a pratica de trekking, escaladas e passeios de balão. Fica a cerca de 113 quilôme­tros de Petra e faz fronteira com a Arábia Saudita. A região é o lar dos beduínos. Antigos nômades, hoje vivem na vila de Rum, embora, alguns, per­maneçam apegados ao modo de vida tradicional, vivendo em tendas no meio do deserto.

A aventura pode ser feita no lombo de dromedá­rio ou em veículo com tração 4×4, que levam os visitantes para conhecer o deserto e suas grandes dunas de areia entrecortadas por altas formações rochosas, como a Ponte da Rocha de Burdah, o Cogumelo e os Sete Pilares da Sabedoria. O clima árido em quase toda a Jordânia pede aos visitantes atenção para alguns detalhes importantes: beber muita água e usar protetor solar. E para enfren­tar a ventania, faz-se necessário óculos e proteção para as câmaras fotográficas

A viagem ficaria incompleta sem uma noite no deserto. Os alojamentos têm boa estrutura, ali­mentação típica e programação noturna. No car­dápio, carneiro assado com legumes preparado à moda local. Os ingredientes são colocados em uma grande panela que é enterrada na areia e co­berta por brasas. Após três horas de cozimento o jantar é servido em volta do fogo, completado por danças e músicas. Depois, apenas o silêncio da madrugada e um milhão de estrelas para admirar.

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