Se conectar com a natureza, celebrar a vida, desconectar das preocupações do dia a dia e emergir e vivenciar culturas autênticas são os principais objetivos dos viajantes de hoje. 2020 promete ser o ano para reafirmar a importância desses momentos especiais tão ligados às emoções e que ficam para sempre na memória.
Destinos históricos no Oriente Médio e México, países pouco explorados por brasileiros como o Irã e Zimbábue, além de cruzeiros e destinos mais exóticos. Conheça aqui as 15 tendências de viagem para 2020.
Eslovênia
A Eslovênia mantém mais da metade do seu território coberto por florestas praticamente intocadas. Fazendo fronteira com Áustria, Itália, Hungria e Croácia, é dono dos cenários mais instagramáveis dessa região da Europa, como na charmosíssima e diminuta Bled. No mais, são campos verdejantes e floridos a perder de vista, cadeias de montanhas dos Alpes ao norte do país e imensos complexos de cavernas.
Ruanda
O país, no centro do continente africano, caminha com passos apressados rumo ao futuro, se desenvolvendo e aguçando a curiosidade do planeta com os seus extraordinários recursos naturais. Um dos três lugares do mundo onde podemos ver de perto os gorilas-da-montanha. Nas duas principais reservas naturais do páis, fauna e flora peculiares, grandes plantações de chá, povo super amável, e, claro, os últimos remanescentes dos gorilas-da-montanha no mundo.
San Miguel de Allende, México
Charme retrô e muita história em cada caminhada. A menos de 300 quilômetros da capital mexicana, ela é superlativa em atrativos: pelas centenárias ruelas de paralelepípedos espalham-se ótimos restaurantes e bares, edifícios preservados, pequenos mercados repletos de artesanato local e um centro histórico que completa uma década com o status de Patrimônio Mundial da Humanidade nomeado pela Unesco.
São Tomé e Príncipe
No centro-oeste do continente africano, o arquipélago colonizado pelos portugueses é um segredo bem guardado, que concentra em duas ilhas principais (a São Tomé e a Príncipe) um inestimável tesouro: a natureza absolutamente preservada.
Zimbábue
No país do sul da África, é a vida selvagem que proporciona espetáculos e experiências surpreendentes de safáris e, também, contam com ótimos lodges e camps instalados em lugares onde a natureza não sofreu com as ações do homem. Durante os safáris, que podem ser feitos em jipes ou a pé, é possível testemunhar manadas a caminho dos poços de águas distribuídos pela árida paisagem da região.
Cotê D’azur, França
É incorreto dizer que a Riviera Francesa um dia esteve fora do radar do brasileiro. Mas é inegável que o interesse pelo destino voltou a crescer a ponto de se colocar como uma tendência forte de viagem em 2020. Lugares como Nice, Cannes, Menton ou Mônaco, além de 14 parques naturais, ruínas romanas, aldeias medievais e até pontos de observação de baleias perto da costa são destaques.
Niseko, Japão
Não é incomum ouvir que Niseko é a Aspen ou a St. Moritz japonesa, uma referência direta a dois tradicionais destinos de esqui do planeta. Instalado na base de um vulcão adormecido, o resort de esportes de inverno do Japão é diversificado em atividades emocionantes na neve. A estação de esqui fica na ilha de Hokkaido, no norte do Japão, em uma colina com quatro resorts interligados e composta por inúmeras pistas para todos os níveis.
Cruzeiros de expedição
Não faz muito tempo, as navegações de expedição eram tidas como jornadas com mais perrengues que boas doses de satisfação. Boa notícia: tudo mudou e agora as viagens neste tipo de cruzeiro contam com muito mais conforto e estilo. O que continua é o foco em viajantes que buscam aquilo que poucos já vivenciaram e lugares pouco acessíveis, que em um roteiro em terra não se alcançaria com a mesma facilidade.
Líbano
Um destino que ainda não foi devidamente descoberto pelos brasileiros é uma bela opção para os amantes de História, arquitetura e cultura, também por estar situado em uma região onde surgiram e por onde já passaram civilizações como fenícios, turcos otomanos e romanas.
Geórgia, Cáucaso
Armênia, Azerbaijão e, principalmente, Geórgia fazem parte de um roteiro cheio de belezas cênicas, tradições religiosas e gastronomia com personalidade multifacetada. Conhecida como “a joia do Cáucaso”, a Geórgia repousa caprichosamente protegida pelas cristas nevadas da cordilheira e moldada por diversas influências culturais, russas e turcas sobretudo.
Nova Zelândia
Em um primeiro momento a gente pensa que a Nova Zelândia está muito distante, lá do outro lado do mundo, na Oceania. Nem tanto. Na prática são apenas 13 horas de viagem a partir da América do Sul. Ser a última porção de terra descoberta no planeta deu ao país algumas características culturais e sociais bastante marcantes. A receptividade, a informalidade e a paixão pelas atividades ao ar livre são traços inconfundíveis do jovem povo neozelandês, que busca na antiga cultura maori contrastes entre o tradicional e o contemporâneo.
Galápagos
O que faz Galápagos diferente de outros destinos é a possibilidade de ver de perto um lugar ainda selvagem, onde o homem influenciou muito pouco os cenários. Nesse sentido, tudo é fascinante em um lugar que pode ser visitado durante todo o ano. Por se tratar de um Patrimônio da Humanidade pela Unesco e área de proteção permanente, há algumas bem-vindas regras para preservar o meio ambiente, que não impedem o visitante, tanto por terra quanto em navegações, de presenciar um dos lugares épicos do planeta.
Filipinas
A Tailândia não precisa de alternativa no Sudeste Asiático, mas fossemos pensar em um destino com belas praias, incontáveis ilhas onde a tranquilidade dá o tom aos dias, regiões de mergulho e ondas perfeitas para o surf, Filipinas seria o lugar. Com uma das maiores costas da Ásia e um aglomerado de mais de 7 mil ilhas, ninguém se admira com o fato de que uma viagem ao país seja feita sempre em direção à praia.
Irã
Quem vai ao Irã, ao voltar, costuma ter duas certezas: a de que o país tem um dos povos mais gentis e hospitaleiros do Oriente Médio; e que a viagem às principais cidades desfaz preconceitos e revela paisagens incomuns em Shiraz, Yazd, Esfahan e Teerã.
Santiago de Compostela
Uma jornada à cidade espanhola, com menos de 100 mil habitantes, pode ser inspirada por diversos motivos: histórias pessoais, a fé e a religiosidade, intenções de desconexão ou até mesmo embalada pela curiosidade criada por livros e filmes. O trajeto também é uma escolha muito pessoal. Há quem caminhe centenas de quilômetros, outros fazem apenas partes das rotas, outros ainda podem chegar diretamente à cidade na Galícia, cujo Centro Histórico é elencado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.