Enquanto uma grande parcela da população permanece em casa, atendendo à orientação das autoridades de saúde sobre a necessidade de isolamento social para o combate ao coronavírus, categorias profissionais ligadas a serviços essenciais seguem em atividade e sem a possibilidade de atuar em home office. Na retaguarda desses serviços, os bombeiros civis são elementos fundamentais para garantir a segurança dos locais – prédios públicos, supermercados, farmácias, etc. – que seguem operando em meio à pandemia. São os anjos da guarda de quem não pode trabalhar de casa.
Gestor de Desenvolvimento Técnico da Sprink Soluções em Prevenção de Risco, Carlos Henrique dos Santos afirma que os bombeiros da empresa receberam treinamento específico para lidar com a Covid-19 e estão alinhados às recomendações do Ministério da Saúde. “O combate pelo bombeiro civil à Covid-19 tem sido constante, tanto na fiscalização dos riscos de disseminação do vírus como na orientação às pessoas que circulam pelas edificações”, diz Santos. “Os treinamentos que a Sprink tem realizado têm sido de suma importância para levar a informação correta e de qualidade às pessoas”.
Segundo ele, os profissionais vêm atuando como disseminadores da cultura da prevenção nos locais públicos e privados onde atuam. “Toda orientação com relação ao distanciamento e à utilização de máscaras está sendo observada por eles cotidianamente nos locais de trabalho. Todas as equipes que atuam para fazer uma edificação rodar trabalham em conjunto no sentido de dificultar a disseminação do vírus, identificando possíveis casos de corona, buscando fazer a orientação e alertando ao sistema do próprio cliente no sentido de verificar a proteção das pessoas ao redor.”
Santos informa que, com o objetivo de garantir a segurança dos bombeiros civis, a Sprink criou um comitê exclusivo para a gestão da crise causada pelo coronavírus. “O objetivo é mitigar ao máximo os riscos e orientar as nossas equipes em todo Brasil no que tange à prevenção, ao atendimento pré-hospitalar, ao uso dos EPIs (equipamentos de proteção individuais) específicos, à higienização dos equipamentos, ao asseio corporal, ao contato físico com as pessoas, às informações sobre a pandemia e, por fim, à orientação sobre o que devem fazer ao chegar em casa após o trabalho”.
Além do combate à pandemia, os bombeiros civis, evidentemente, não se descuidam de sua principal missão: proteger pessoas e patrimônio. Neste sentido, o fechamento de muitas edificações com as pessoas em quarentena ou trabalhando em home office não significa que o contingente de bombeiros civis nas bases possa ser reduzido – o efetivo de bombeiros civis é dimensionado sobre a área construída e não sobre o quantitativo de pessoas.
“A rotina de prevenção de acidentes e incêndios não pode parar, principalmente agora que muitas edificações estão fechadas, e as estatísticas demonstram que os grandes incêndios ocorrerem à noite, quando não há fluxo de pessoas”, explica o Gestor de Desenvolvimento Técnico da Sprink. “O que mudou devido a essa pandemia é que agora os nossos bombeiros civis têm voltado sua atenção também à prevenção e combate ao coronavírus”.
De acordo com Santos, a rotina de prevenção de incêndios exige a manutenção de uma equipe completa de bombeiros civis, capazes inclusive de evitar que um princípio de incêndio evolua para um incêndio de maior classificação. “Tendo a equipe completa, os bombeiros em ronda ou inspeção estarão cobrindo toda a área do empreendimento, sendo possível a identificação rápida de qualquer sinistro.”