Depois do grande sucesso na TV Globo, a série “Amor e Sorte” ganha as telinhas do GNT. A partir de hoje, dia 02, às 22h, o público vai poder rever e acompanhar, semanalmente, histórias leves e divertidas sobre as dores e as delícias dos relacionamentos em quarentena, seja com o companheiro, um estranho ou até mesmo a própria mãe. Criada por Jorge Furtado, a atração retrata desafios atuais, sem deixar de lado o humor. “todos nós estamos vivendo pela primeira vez a experiência de uma doença que atinge qualquer um, de qualquer lugar, a todo tempo. E isso muda tudo. A nossa maneira de ver a vida, o mundo, a saúde, os governos, a política, a ciência…tudo se transforma. E a dramaturgia vai mudando junto. Ela tem essa função, é um exercício da emoção, como uma aeróbica para a alma. Isso é importante para a gente entender o que está acontecendo”, diz.
Atração vai ao ar toda quarta-feira, às 22h (Horário de Brasília)
Com quatro tramas independentes, a série conta com direção artística de Patricia Pedrosa nos episódios ‘Linha de Raciocínio’, que traz Lázaro Ramos e Taís Araujo como Cadu e Tabata – um casal que em meio à quarentena se depara com ideias divergentes sobre questões ideológicas, resultando em uma grande ‘DR’; ‘Territórios’, com Fabiula Nascimento e Emilio Dantas vivendo Francisco e Clara, marido e mulher que veem seu casamento em crise, já a beira do divórcio. No entanto, pegos de surpresa pela pandemia, eles precisam ficar confinados no mesmo espaço; e ‘A Beleza Salvará o Mundo’, que traz Caio Blat e Luisa Arraes interpretando Manoel e Teresa. Ele, que sonha em ser diretor de cinema e ela, uma atriz ascensão que precisa parar seus projetos por causa da pandemia, descobrem que um caso de amor de fim de semana vai durar mais que imaginam.
“Quando fizemos Amor e Sorte, no auge da pandemia, as incertezas eram enormes. Por isso, enquanto premissa da série, não foi permitida a entrada de nenhum profissional na casa dos atores (cenário escolhido para a gravação do episódios). Eles operaram os equipamentos e executaram todas as funções de um set de filmagem com o direcionamento remoto de uma equipe inteira. Um desafio repleto de limitações, um trabalho de resistência em tempos sombrios, daqueles que dão um orgulho danado de rever. Essa série fala sobre o tempo, sobre as relações que se construíram ou se modificaram, nesse momento que persiste em durar. Relembrá-lo, ainda em seu curso, nos trás camadas e mais camadas de novas reflexões”, comenta Patricia.
Já em ‘Gilda e Lúcia’, protagonizado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, a direção artística é de Andrucha Waddington, com direção de Pedro Waddington. Na história, Lúcia leva Gilda para a Serra a fim de garantir o isolamento social da mãe. A convivência forçada faz com que o relacionamento conflituoso, em que as diferenças se destacam, passe por transformações. O episódio, que encerra a exibição no GNT, conecta o público diretamente com o especial de fim de ano da TV Globo ‘Gilda, Lúcia e o Bode’, que traz mãe e filha juntas na continuação da trama exibida na série, e vai ao ar no dia 25 de dezembro.
“’Gilda e Lúcia’, diferente dos outros episódios de ‘Amor e Sorte’, foi feito com uma equipe muito pequena em confinamento. Dirigi com Pedro Waddington, que também fotografou com o João Faissal. O Joaquim Torres Waddington atuou e fez o som direto. O Davi Torres, que é sobrinho da Fernanda, foi assistente de produção. As Fernandas ajudaram em tudo. Basicamente a gente teve uma retaguarda muito boa da produção da Globo, mas a gente trabalhou offline. Éramos uma equipe de poucos para fazer muito presencialmente, respeitando todos os protocolos de segurança. Mas foi uma grande aventura, principalmente, num momento em que estávamos isolados em família e não tínhamos expectativa nenhuma de voltar a fazer dramaturgia” conta Andrucha.
Pensado para o cenário de isolamento social, o projeto precisou encontrar soluções para que a direção artística, direção de fotografia, produção de arte, tecnologia e som, além de figurino e caracterização, pudessem acontecer de forma 100% remota – com exceção do episódio ‘Gilda e Lúcia’, que contou com gravação in loco. Neste processo, o elenco não só atuou ativamente junto às demandas das áreas, como também foi responsável pela operação das câmeras. “Amor e Sorte” tem episódios com roteiros assinados por Jorge Furtado, Antonio Prata, Chico Mattoso e Fernanda Torres (Gilda e Lúcia); Alexandre Machado (Linha de Raciocínio); Adriana Falcão e Jô Abdu (Territórios); e Jorge Furtado, Caio Blat e Luisa Arraes (A Beleza Salvará o Mundo).
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