Especialista da fintech ROIT aborda o papel estratégico que a área de recursos humanos assume com a automação de processos e a inteligência artificial
A robotização e a incorporação da inteligência artificial para a gestão de recursos humanos permitem que as empresas economizem tempo e gastos com trâmites burocráticos e operacionais e se dediquem a decisões estratégicas e à capacitação continuada de seus colaboradores. É este o maior salto de qualidade em recursos humanos (RH) quando a organização opta pela contratação de serviços em tecnologia da informação (TI), também para esta área.
Quem destaca é o consultor Fábio Fernandes, responsável na fintech ROIT pela prestação de serviços em TI em recursos humanos às empresas que adquirem o serviço. Originalmente empresa de consultoria e contabilidade, a ROIT expandiu sua atuação e incluiu em seu portfólio o ROIT People – solução que promove a convergência entre gestão de pessoas e folha de pagamento.
Fernandes enumera pelo menos cinco transformações que as soluções em TI proporcionam ao RH das empresas:
1. Padrão: as rotinas de RH por si já necessitam de padrões pré-definidos para seus processos. A tecnologia ajuda a captar as especificidades de cada pessoa na execução de um processo, estruturando isso sinteticamente, e aplicando em massa;
2. Confiabilidade: tendo os processos bem estruturados, têm-se ganhos na confiança do processo, com a certeza de que o script determinado para tal processo foi seguido;
3. Agilidade: a tecnologia permite fazer muito mais com menos, proporcionando ganho em escalabilidade;
4. Menos papel: hoje não há como falar mais em registro físico para dados e elementos de uma contratação, por exemplo. A digitalização do RH perpassa por uma mudança na forma de executar as coisas;
5. Atualização: atualmente tudo está sendo digitalizado; é um caminho sem volta. Itens como o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) digital e afins são alguns exemplos. Tudo objetivando melhorar os processos por parte do gestor.
Assim, reitera o especialista, com todos os ganhos mencionados, o RH tem condições de se tornar um setor estratégico para a gestão da empresa. “O RH deixa de ser realizador de atividades operacionais e repetitivas, podendo focar-se em tarefas como retenção e treinamento de profissionais”, ilustra Fábio Fernandes.