A demanda por bens de luxo compartilhado vem crescendo a cada ano. Na Prime You, empresa da América Latina a compartilhar diferentes tipos de ativos (aviões, helicópteros, embarcações, imóveis e carros esportivos), seu modelo diferenciado de compartilhamento e seus investimentos na ampliação dos ativos lhe permitiram crescer 52% em 2020, e deverão assegurar outros 40% de crescimento este ano. Mas, além da diversidade e qualidade dos seus ativos, outro fator vem ajudando a impulsionar o negócio: a falta de bens exclusivos disponíveis para compra no mercado de luxo.
A falta de componentes, insumos e matérias-primas registrada em diferentes setores da indústria e da economia está se refletindo no mercado de bens de luxo, com atrasos nas entregas dos ativos e até mesmo falta de disponibilidade para compra. “Este descompasso entre oferta e demanda, registrado por pessoas e empresas que querem ter a posse exclusiva de um bem de luxo, é resultado da desorganização das cadeias produtivas registradas na pandemia, o que passou a exigir novas atitudes e comportamento. Nesse sentido, a propriedade compartilhada ganha cada vez mais espaço e usuários, como um modelo mais inteligente, que assegura entrega imediata, sem ágio, além do benefício de investimento menor e da gestão dos bens”, destaca Marcus Matta, CEO e fundador da Prime You.
Na Empresa, novos clientes, que antes não cogitavam a propriedade compartilhada, perceberam a agilidade, rapidez e facilidade de ter acesso a esses bens, e passaram a adotar o modelo de compartilhamento. O movimento foi mais acentuado em aeronaves, cujo mercado se depara com atrasos nas entregas, feitas em prazos de até 15 meses.
A procura pela compra de jatos e helicópteros no modelo de compartilhamento cresceu substancialmente entre 2020 e 2021, e a empresa investiu na aquisição de novas aeronaves, dispondo hoje de cotas para comercialização.
“Ao aderir ao nosso modelo de negócios, além do investimento inteligente, o cliente passa a ter acesso ao uso imediato do ativo, sem se preocupar com o tempo de entrega de uma aeronave, além de não ter que enfrentar todas as burocracias de um processo de compra de uma aeronave exclusiva”, observa Matta.
O Phenom 300, jato executivo fabricado pela Embraer, pode ser dividido em até três proprietários, ao custo de R$ 2.056.000,00 de cada cota, além de uma taxa de manutenção e custos variáveis, ao passo que o mesmo modelo, comprado de forma exclusiva, exigiria um investimento de R$ 6.168.000,00 milhões.
“Investimento menor, uso exclusivo, serviços e comodidades oferecidos aos clientes, tem contribuído para que novas pessoas estejam voltando os olhos para a compra compartilhada desses bens de luxo”, finaliza Matta