Nos últimos anos o mundo mudou e com isso, diversos hábitos foram reforçados e outros criados para se adequar a essa nova realidade. Pouco a pouco algumas rotinas vão voltando e os ambientes públicos como restaurantes, shoppings e escritórios têm voltado a ser frequentados lentamente. Mas, será que ao lavar as mãos com sabonete e água você sempre está protegido? A Andrea Peruso, gerente de categorias LATAM da Kimberly-Clark Profissional responde que não.
Para ilustrar melhor essa afirmação, o artigo da Universidade do Arizona explica que cerca de uma em cada quatro saboneteiras recarregáveis (galão) em banheiros públicos está contaminada. Além disso, a prática de completar com sabonete líquido uma saboneteira meio cheia, sem a devida lavagem e higienização, pode causar contaminação bacteriana em todo o conteúdo, tornando o que era para ser seguro para você, algo prejudicial. Você sabia?!
“Em muitos casos, as pessoas pensam que por lavar as mãos diversas vezes com sabonete, já está protegida contra os vírus e bactérias, porém, diversos outros fatores implicam na segurança da higiene. Saber manusear esses insumos da forma correta é o primeiro passo, além de contar com tecnologias, como por exemplo, os íons de prata adicionados na barra de acionamento, que auxiliam no combate aos germes depositados pelo toque do usuário, e sistemas completamente selados, que protegendo o sabonete ou antisséptico de contaminações extrínsecas”, revela Andrea.
O estudo ainda mostra que biofilmes estão presentes nas saboneteiras recarregáveis e que a remediação com limpeza e higienização, mesmo usando hipoclorito de sódio, é temporária.
Outro dado importante, e um comum erro de entendimento do público em geral, está relacionado ao uso de sabonetes bactericidas em ambientes públicos. Como revelado pela FDA (Federal Drug Administration), não há informações científicas suficientes para mostrar que sabonetes bactericidas sejam melhores na prevenção de doenças do que apenas lavar com água e um sabonete comum. A FDA lançou um desafio aos fabricantes deste tipo de sabonete, e nenhum deles foi capaz de provar que sejam mais eficazes ou seguros para o uso diário em tempos prolongados. A conclusão: sabonete comum e água são suficientes para uma boa higienização.
Sendo assim, com algumas atitudes simples é possível reduzir ainda mais os riscos de contaminação, fazendo com a que higienização, seja eficiente:
- Na hora de repor o sabonete, utilize refis selados. Eles reduzem significativamente a contaminação quando comparados aos sistemas de galão.
- Escolha saboneteiras que tenham íons de prata na barra de acionamento. Estes compostos possuem ação antimicrobiana comprovada, capazes de inibir o crescimento e proliferação de bactérias, como E. Coli e MRSA, muito comuns em banheiros.
Com pequenas atitudes, podemos contribuir para que o ambiente de trabalho seja mais seguro para nossos clientes e colaboradores. Por isso, fique sempre atento a todas as orientações da Organização Mundial da Saúde e as orientações dos fabricantes dos itens que você coloca em seu estabelecimento.