Estar saudável é o primeiro passo para uma gestação sem complicações. É recomendável que a mulher se prepare cerca de seis meses antes de engravidar.
Caso a gestação ocorra sem o acompanhamento prévio, é essencial que a mulher inicie o pré-natal imediatamente. O primeiro passo é fazer uma consulta de orientação assim que descobrir que está grávida. Neste momento, o médico pode orientá-la sobre a dieta mais adequada, as atividades físicas permitidas e os medicamentos e cosméticos que podem ou não ser utilizados.
A partir de então, em todas as consultas haverá controle de peso e pressão da gestante. Na primeira, serão solicitados exames de triagem (sangue e urina) e um ultrassom para datar a gestação.
Segundo a Dra. Daniela Maeyama, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, as consultas são quinzenais até a 12ª semana. “Nesta fase, o embrião está em formação e há maior risco de abortamento. Se a mulher tiver mais de 40 anos, as chances de perder o bebê chegam a 50%”.
No período entre a 12ª e a 28ª semana, as consultas costumam ser mensais. “Essa frequência pode variar caso a gestante tenha problemas de tireoide, diabetes ou hipertensão”, explica.
“Na fase final da gravidez, entre a 28ª e a 34ª semana, o acompanhamento volta a ocorrer de 15 em 15 dias ou a cada dez dias”, afirma Dra. Daniela. Nestas consultas, o médico analisa o colo do útero da mulher e a vitalidade do feto – se ele está recebendo boa oxigenação e se está com o peso ideal, por exemplo.
O principal objetivo do pré-natal é preservar a saúde da mulher e a vitalidade do bebê, evitando a mortalidade materna. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que sejam realizadas pelo menos seis consultas durante a gestação. No Brasil, em 2012, 61% das mães de nascidos vivos fizeram sete ou mais consultas durante a gravidez.