Um dos poucos segmentos em ascensão desde o início da pandemia, a categoria beleza e higiene pessoal deve movimentar até o final deste ano no País cerca de R$ 154,7 bilhões, o que representa um acréscimo de 41,2% em relação a 2020, e de 60,5% em comparação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com artigos de higiene e cuidados pessoais, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele, boca, unha etc.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, esse desempenho satisfatório no segmento de beleza evidencia uma “perspectiva de mercado pós-pandemia bem otimista, pois até mesmo em cenários recessivos, a população, ainda que usando máscara, não poupa recursos destinados ao seu bem-estar e à sua autoestima, inclusive a de classes sociais mais baixas”.
Na contramão desse consumo desenfreado, porém, está a quantidade de comércio varejista desse setor, que engloba cosméticos, artigos médicos e óticas. De 2019 para cá, foram fechadas 17% das lojas, totalizando atualmente 321.067 unidades instaladas no Brasil.