A arginina é um aminoácido que participa de diversas reações no corpo e pode oferecer muitos benefícios à saúde. Ela é classificada como aminoácido condicionalmente essencial, ou seja, o corpo humano a produz, porém, em determinadas situações, a produção não é suficiente para atender a demanda necessária.
É um aminoácido fundamental, principalmente, para crianças em fase de crescimento, gestantes e pessoas em recuperação de traumas físicos, como cirurgias ou e atividades físicas de alta intensidade. Nesses casos a ingestão de fonte externa é importante, seja pela alimentação e/ou suplementação.
“A arginina pode ser ingerida por meio de alimentos variados, incluindo leite, iogurte, aveia, sementes de girassol, carne bovina, frango, lagosta, atum, salmão, camarão e até mesmo o cacau. Para suplementos que contém arginina, recomenda-se a orientação de profissionais da saúde, como médicos, nutricionistas e farmacêuticos especializados no tema. Os suplementos disponíveis no mercado são encontrados em forma de cápsulas, comprimidos ou pó para diluição em líquidos. Além disso, a dose diária é ajustada conforme as necessidades individuais e devem seguir as regulamentações nacionais, como o Instrução Normativa IN 28, que estabelece as listas de constituintes, limites de uso, alegações e rotulagem complementar dos suplementos alimentares”, destaca Hellen Maluly, doutora em Ciência dos Alimentos e consultora técnica e científica.
No âmbito esportivo, a arginina é usada para auxiliar os treinos de alta intensidade. “Isso se deve a sua capacidade de atuar na síntese de substâncias que contribuem para a vasodilatação e o aumento da perfusão sanguínea para os tecidos musculares e outros, como o cérebro. Isto resulta na melhoria da entrega de oxigênio e nutrientes para a produção de energia para os músculos e outros tecidos”, conclui Hellen.