Second Hand, Slow Fashion, Upcycling, são algumas das frentes ligadas ao mercado que visa não impactar o meio ambiente
A indústria têxtil é uma das quatro que mais consomem recursos naturais, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). Gastos com água e utilização de produtos químicos para lavar as peças entram na conta dos prejuízos causados ao meio ambiente. Além disso, há uma discussão ética em torno do consumo de roupas novas, que muitas vezes são usadas uma única vez.
Com isso, todos os dias, mais e mais consumidores buscam alternativas para minimizar os danos causados ao planeta, sem precisar renunciar ao estilo. A moda consciente é uma tendência crescente e as grandes marcas tradicionais do mundo fashion já estão aderindo a diversas possibilidades para minimizar o impacto causado ao meio ambiente.
É o caso da Animale, que acaba de anunciar sua nova coleção de Home Wear confeccionado a partir de tecidos que sobraram das coleções passadas. A linha nasceu a partir da vontade de repensar o impacto ambiental. Com a iniciativa, a marca deixa de produzir um novo tecido, gastando menos recursos naturais. Seguindo a tendência, Gucci, Channel, Luis Vitton e Prada já estão inseridas no mercado second hand, por exemplo.
“As grandes marcas já notaram a importância da sustentabilidade na nossa sociedade.. Aqui na Buy My Dress comprovamos essa tese do interesse cada vez maior dos consumidores em fazer escolhas sustentáveis, pois eles entendem que o mercado de segunda mão oferece diversas vantagens, que vão muito além só da questão sustentável”, explica Carol Esteve, fundadora e CEO da plataforma de e-commerce de vestidos de segunda mão, Buy My Dress.