Dezembro Laranja e o cuidado contra o câncer de pele melanoma

O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e com pele clara.

Os principais fatores de risco para a doença são pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou que se queimam facilmente no sol, exposição prolongada e repetida ao sol, exposição a câmaras de bronzeamento artificial, histórico pessoal ou familiar de câncer de pele e predisposição genética.

Os avanços na medicina e na genética tornaram possível descobrir se uma pessoa tem mutações genéticas que aumentam o risco de desenvolver a doença, antes mesmo de aparecer qualquer sintoma. Conhecer a predisposição genética é o primeiro passo para realizar medidas, junto com o médico, que podem diminuir o risco da doença se desenvolver ou para a detecção precoce caso a doença se desenvolva, o que é fundamental para aumentar as chances de cura.

O meuDNA Premium é um teste genético que avalia o principal gene associado ao melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. Pessoas sem mutações no gene analisado têm 0,3% de chance de desenvolver melanoma durante a vida, mas pessoas com mutações nesse gene podem ter o risco aumentado para até 90%.

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células formam camadas, e dependendo de quais são afetadas, formam diferentes tipos de câncer.

O tipo mais comum é o não melanoma, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos no país. Ele é mais frequente, e tem menor taxa de mortalidade, pois esse tipo de câncer tem alta chance de cura, se detectado precocemente e se tratado adequadamente.

Já o melanoma é considerado o tipo mais grave de câncer de pele pelo alto risco de provocar metástases e gerar novos tumores em outros órgãos. Porém, nos estágios iniciais, ele se desenvolve na camada superficial da pele, e pode ser removido com cirurgia, o que facilita a cura. Por isso, é tão importante o acompanhamento frequente de casos com risco aumentado para o melanoma. Esse tipo de câncer de pele tem origem nas células produtoras de melanina e representa apenas 3% dos tumores malignos da pele.

Tendo conhecimento da predisposição genética ao melanoma, a pessoa pode procurar um dermatologista e tomar precauções mais rígidas para a redução de seu risco, como diminuir a exposição excessiva ao sol e aos efeitos da radiação ultravioleta. Assim, é possível reduzir o impacto da carga genética e ter uma vida mais saudável.