Comemorado hoje (1), o Dia Mundial do Veganismo visa celebrar o movimento vegano e todos os adeptos do estilo de vida. Foi em 1994 que Louise Wallis, ativista dos direitos animais e presidente da The Vegan Society na época, criou a data com o intuito comemorar o 50º aniversário da organização e da criação dos termos vegano e veganismo. No entanto, as alimentações livres de certos produtos de origem animal, como a vegetariana, são datadas de ainda mais tempo, seja pela fundação da União Vegetariana Internacional em 1908, ou até mesmo pelo estilo de vida vegetariano que o hinduísmo e o budismo pregam.
No Brasil, 14% da população, ou cerca de 30 milhões de habitantes, se declara vegetariana, como mostra uma pesquisa do IBOPE Inteligência conduzida em 2018. O levantamento ainda apresenta o crescimento exponencial no interesse por produtos veganos na população em geral: 55% dos entrevistados declara que consumiria mais produtos veganos se estivessem indicados na embalagem enquanto 60% priorizaria a dieta se os alimentos tivessem o mesmo preço que aqueles que estão acostumados a comprar.
O nutricionista Rodrigo Moreira explica que com a passagem para o século XXI, muitos preconceitos acerca das dietas livres de produtos de origem animal foram deixados de lado, sendo substituídos por evidências científicas que mostram que a dieta pode reduzir o risco de diversas doenças como colesterol alto, diabetes e obesidade.
Dados divulgados pelo Índice de Alimentação Saudável (HEI-2010) ainda elencam a dieta vegana como aquela com o melhor índice de valor nutricional dentre as analisadas. A dieta onívora, que conta com a ingestão de carnes, por outro lado, foi a indicada com menor valor nutricional. Os estudos mostram que as alimentações pesco-vegetariana (quando peixes e frutos do mar são as únicas proteínas animais consumidas), vegetariana e especialmente a vegana geram um Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo que as onívoras, sendo ideais para o combate da obesidade e os malefícios que a doença causa. No Brasil, onde 55,7% da população adulta conta com sobrepeso e 19,8% está obesa, uma mudança de alimentação gradual e a preferência por dietas livres de produtos de origem animal aparentam ser uma das soluções para o problema.
Com apenas três ingredientes (água purificada, fibra de aveia biológica e a farinha biológica do konjac), os produtos da Konjac Massa MF , marca produtora de massas low-carb e veganas, contam apenas com 9 calorias em cada 100 gramas, sendo livres de glúten, sódio, açúcar, lactose e qualquer produto de origem animal. Tal composição os torna indicados, além de veganos, para celíacos, atletas profissionais, praticantes de esportes e também pessoas com diabetes e epilepsia.
“Quando adicionado a molhos e alimentos como verduras, temperos e ervas aromáticas, nossa massa absorve o sabor desses ingredientes, tornando-se então uma alternativa eficaz na substituição de macarrões e risotos tradicionais, que muitas vezes contam ingredientes como leite e ovos. Temos uma grande preocupação em oferecer produtos de qualidade para nossos consumidores veganos que, além de saborosos, atendam suas ideologias de vida”, comenta Thamara Gama, Diretora Executiva da Konjac Massa MF .
Rodrigo Moreira ainda associa uma dieta vegana a fatores como menor ingestão calórica e maior ingestão de fibras alimentares, além de melhor perfil de gestão de gordura e redução do sódio pela metade quando comparada a uma dieta onívora. O nutricionista pede apenas atenção à ingestão de cálcio, indicando feijão branco, brócolis, couve e espinafre como alimentos de origem vegetal ricos no mineral essencial para o organismo humano e em seus processos metabólicos.
“Hoje, a nutrição vegana tem um número crescente de seguidores e é cada vez mais aceita. As principais razões para essa tendência são preocupações com a saúde e questões éticas, ecológicas e sociais. O futuro do estilo de vida ‘cruelty-free’ é promissor com a nutrição sustentável sendo de suma importância para o bem-estar da humanidade”, finaliza o nutricionista.