Hoje (22) a partir das 18h30 a Cia. do Mato apresentará Tempos Idos

A Cia. do Mato, companhia de dança sul-mato-grossense, completa 20 anos e traz ao público releituras de coreografias que são marco em sua trajetória. Com projeto aprovado pelo FMIC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura), da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura de Turismo) de Campo Grande, uma programação diversificada, promete celebrar essas duas décadas compartilhando, em primeiro momento, de modo on line com o público, as revisitações de espetáculos.

O projeto escolheu Tempos Idos, Monólogos da Dor e Mudanças como os três espetáculos a serem revisitados para celebrar a história do grupo. Dois deles terão apresentações híbridas, no online e em locais a serem divulgados em maio. As coreografias são de Chico Neller, um dos maiores profissionais da dança contemporânea de Mato Grosso do Sul e fundador da Cia do Mato.

Chico Neller fez história no país à frente da Ginga Cia de Dança com várias premiações nos mais importantes festivais de dança.  Hoje comemoramos a conquista da aprovação do projeto com todos.  “É um momento de amadurecimento profissional para a Cia de Dança, ter todos envolvidos no processo desde a concepção do projeto e em todas as suas etapas.”

Nessa fase inovadora foram incorporadas ao preparo físico dos bailarinos, aulas de Tai Chi Chuan, Capoeira e Danças Urbanas. Uma forma de desafiar os limites físicos e trabalhar novas consciências corporais.

O projeto envolve sete bailarinos, ensaiador, técnicos de som, produtora audiovisual destacando com isso, o papel de fomento econômico da dança e da cultura. A equipe se adaptou ao momento de pandemia para fazer os ensaios e seguir o cronograma.

Hoje,  22 de abril, a partir das 18h30 será apresentado Tempos Idos, a coreografia que faz uma homenagem a Cartola será exibida no canal da Sectur. O enredo revisitado traz músicas do compositor e acabam sendo uma grande reflexão sobre o momento em que o planeta está passando.
Amanhã, sexta-feira, 23 de abril, também no mesmo horário, será a vez de Monólogos da Dor. Também é intenso, fala da vivência individual e da complexidade do ser.

As apresentações presenciais terão calendário em maio ainda a ser divulgado e seguirá protocolos de biossegurança.