Como já é de conhecimento geral, a síntese de vitamina D no organismo provém em 80% de exposição solar. No inverno e primavera, quando a quantidade de raios UVB que incidem sobre a Terra é menor, esse processo fica comprometido. Em decorrência do frio, as roupas também ficam mais fechadas e a pele menos exposta ao sol.
Assim, devido aos fatores climáticos, o nível desse mineral presente no nosso organismo cai consideravelmente durante a estação mais fria do ano. Estudos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelam que, em São Paulo, 77,4% dos adultos apresentaram deficiência de vitamina D após o inverno.
“A quantidade de vitamina D presente nos alimentos é muito pequena e insuficiente para suprir as necessidades do corpo. Sem sol, os níveis de vitamina D diminuem muito, pois a principal fonte desse mineral é a síntese endógena, isto é, por meio da exposição solar. Um acompanhamento médico nesse período evita que o paciente sofra alguma consequência relacionada à falta da vitamina D. Um especialista saberá indicar os casos em que a suplementação trará o equilibro de volta”, explica a Dra. Marise Lazaretti Castro, chefe do setor de Doenças Metabólicas da Unifesp e membro da Diretoria da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).