Lugares por trás de comidas mais famosas no mundo

Uma pesquisa recente da Booking revelou que mais da metade (58%) dos viajantes brasileiros estão interessados em aprender sobre a história das comidas típicas de um destino. E uma curiosidade da culinária pelo mundo é que, apesar de a origem de alguns pratos parecer óbvia, nem tudo é o que parece. Pensando nisso,a agência compartilha a origem de cinco iguarias favoritas de muita gente ao redor do mundo.

Batatas fritas (French Fries) – Bruges, Bélgica

Crocantes por fora, macias e quentinhas por dentro… quem não adora batata frita? Embora o nome em inglês possa dar a ideia de que esse clássico vem da França, sua verdadeira origem é belga e os viajantes podem encontrar batatas fritas crocantes em quase todos os cantos do país. De acordo com a história, o prato surgiu em 1680 em Namur, capital da província de Valônia, na Bélgica. Como o rio local congelou devido às baixas temperaturas, os moradores da cidade tiveram que comer algo diferente, já que estavam acostumados com peixe frito. As batatas fritas se tornaram, então, uma alternativa muito bem-sucedida. Ainda que alguns historiadores tenham questionado a autenticidade dessa lenda, os belgas estão convencidos de que as batatas fritas surgiram no seu país. Inclusive, em 2017, a Bélgica pediu para que a Unesco incluísse o prato à sua lista de tesouros culturais. O país também é responsável pelo primeiro e único museu no mundo dedicado à iguaria: o Frietmuseum, em Bruges.

Donuts – Atenas, Grécia

Os donuts, famosos em vários países, possuem uma história bem antiga: foram os antigos gregos que inventaram os primeiros donuts, conhecidos como loukoumades. Essas rosquinhas de massa fofinha e frita, cobertas de calda ou mel, foram originalmente dadas como prêmios aos vencedores dos antigos jogos olímpicos. Hoje em dia, podem ser encontradas em quase todos os cantos do país, incluindo a capital Atenas. Para provar os autênticos loukoumades, bem como outras iguarias locais, vale participar do passeio cultural e culinário por Koukaki com um guia, saborear uma variedade de pratos e guloseimas locais e conferir como a comida é produzida enquanto aprende sobre a história, cultura e tradições gregas.

Templo do Partenon na Acrópole de Atenas durante a onda de calor de julho de 2023. No futuro, o número de visitantes da Acrópole será limitado a 20.000 por dia
Os donuts, famosos em vários países, possuem uma história bem antiga: foram os antigos gregos que inventaram os primeiros donuts. Foto: Getty Images

Croissants – Viena, Áustria

Os croissants são um alimento básico da cozinha francesa, mas, no início, não era bem assim. Na verdade, os croissants foram inspirados na iguaria austríaca conhecida como kipferl, um pão tradicional fermentado que é enrolado e moldado em meia-lua antes de ser assado. Hoje em dia, ele é servido como um biscoito. Muito provavelmente, o kipferl apareceu pela primeira vez na França quando a primeira padaria vienense abriu em Paris, em 1838. Os parisienses adoraram e, como resultado, começaram a fazer suas próprias versões. O kipferl tornou-se francês no momento em que foi feito com massa folhada, uma inovação francesa. Assim, nasceram os croissants, conhecidos e amados em todo o mundo.

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Na verdade, os croissants foram inspirados na iguaria austríaca conhecida como kipferl, um pão tradicional fermentado.

Almôndegas suecas – Istambul, Turquia

Muito conhecida em diversas partes do mundo, as almôndegas suecas poderiam ser um dos itens exportados mais bem-sucedidos do país. No entanto, a receita original não tem muito a ver com a Escandinávia: na verdade, ela surgiu na Turquia. A receita turca foi levada para a Escandinávia no século XVIII pelo Rei Charles XII, após seu exílio no Império Otomano. As almôndegas na Turquia são conhecidas como köfte (kafta), uma famosa comida de rua, feita com carne de vaca e cordeiro ao contrário da versão sueca, que é feita principalmente de carne de porco junto com ingredientes em comum, como cebola, ovo, salsinha, farinha de rosca e sal. Os viajantes podem degustar kaftas deliciosas em Istambul, coração gastronômico da Turquia, e participar de um passeio guiado sobre comida de rua, para experimentar dez iguarias locais enquanto conhece a cena gastronômica e os pontos turísticos da cidade.

Ovo Escocês – Agra, Índia

Um ovo cozido envolto em carne de porco moída frita é uma típica iguaria britânica e pode ser encontrada em muitos lugares por todo o Reino Unido. No entanto, o prato não surgiu lá. O ovo escocês parece ter vindo da Índia, que tem uma receita mais antiga chamada Nargisi Kofta, muito semelhante ao ovo escocês. O Nargisi Kofta nada mais é do que um ovo cozido, envolvido por carne moída, que tem origem na cozinha Mughlai, na época do Império Mughal. Agra era a principal cidade do subcontinente e a capital do Império Mughal. Hoje em dia, os viajantes ainda podem apreciar essa iguaria tradicional em muitos restaurantes da cidade.

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Foto por iStock / Elena-studio

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… Bom dia! “Energia positiva é o melhor presente que a gente pode receber”.

… Abraço aos aniversariantes de hoje: Luis Pedro Scalise, Milena Menezes Palhares Corrêa, Carlos Arakaki, Rachel Arruda Machado, Carlla Bernal, Marilda da Silva, Sheila Ferreira, Tania Balen, Cristianne Alves, Isabel Ennes, Bianco Zalmora Garcia, Regina Paludo, Ana Carolina Morgana Shayra,  Andreia de Paula, Eduardo Santana, Viviane Santos, Abadia Inácia de Souza, Marco Aurelio Souza, Girleide Soares e Fernando Pache. Happy birthday!

Querido que só, o arquiteto Luís Pedro Scalise comemorando aniversário hoje.

… O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e coordenador das pós-graduações do núcleo jurídico da Faculdade Insted, Prof. Dr. Alexandre Lima Raslan, lança o livro “Responsabilidade socioambiental no mercado financeiro” no próximo dia 25 de março, às 18h30, no teatro da Faculdade Insted.

… A obra aborda uma perspectiva interdisciplinar sobre a temática da responsabilidade socioambiental no âmbito financeiro, distanciando-se de estudos meramente legislativos ou principiológicos para mergulhar em uma análise que engloba história, economia, filosofia e finanças. De acordo com o magistrado, o livro não se limita a discutir o Direito Ambiental isoladamente, mas oferece uma investigação profunda sobre o desenvolvimento sustentável, desafiando concepções tradicionais e propondo uma reflexão crítica sobre a viabilidade de conciliar progresso econômico com a preservação ambiental.