As escovas dentais são indispensáveis para que a manutenção da saúde bucal aconteça. Sem elas estariam à mercê de inúmeras doenças bucais. Porém, por serem compostas por plásticos nocivos ao meio ambiente, demoram muitos anos para se degradarem e ainda liberam gases que aumentam o efeito estufa. Mas para que não passem de heroínas a vilãs só dependem da forma como são descartadas, já que são recicláveis.
Como você tem descartado aquela sua escova de dentes que já está precisando trocar? Já parou para pensar o que acontece depois que ela vai ao lixo? Segundo uma matéria escrita pelo jornalista Sérgio Ripardo, publicada pela Folha Online em junho de 2001, o Brasil vende cerca de 120 milhões de escovas dentais por ano (Medeiros, 2005). Pensando que o recomendado por cirurgiões dentistas, é a troca das escovas a cada três meses e levando em consideração que cada escova dental pesa em torno de 16g, em um ano são geradas 1920 toneladas de lixo polimérico com escovas dentais no Brasil.
Segundo a cirurgiã dentista Daniela Yano atualmente algumas marcas já vêm comercializando escovas dentárias consideradas biodegradáveis, porém como a maioria apresenta cerdas que possuem em sua composição o carvão ativado, ainda não têm sido recomendadas pelos dentistas. Em termos de sustentabilidade quando se trata destas escovas, se recomenda que as cerdas sejam cortadas e descartadas em lixo reciclável e apenas o cabo descartado em lixo comum ou até mesmo enterrado, pois apenas o cabo, composto por bambu, é de fato biodegradável.
Quanto às escovas comuns, para que sejam totalmente recicláveis, desde as cerdas de nylon até os cabos de plástico, basta que sejam descartadas de forma correta. E o que isso significa? Significa que o descarte não pode ser feito em lixo comum, as escovas devem ser previamente separadas em casa junto com outros lixos recicláveis para que depois sejam encaminhados para a coleta seletiva. Assim, com essas medidas, conseguimos conquistar a saúde bucal e ainda promover a sustentabilidade em nosso planeta.