É oficial! Depois de explodir na internet com a hashtag #FreeBritney e milhares de pessoas saírem às ruas para pedir liberdade para a cantora nos EUA, o pai de Britney Spears desistiu de ser tutor da sua filha. Essa treta com a princesa do pop é muito complicada de explicar, mas de tudo isso, uma coisa é inegável, o tamanho que a hashtag #FREEBRITNEY teve foi assustador.
Podemos citar vários exemplos de hashtags de sucessos, mas talvez a última que ganhou o mundo tenha sido #BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam, em tradução livre) que virou um super movimento nas ruas e nas redes sociais pela morte de George Floyd por um policial de Mineápolis, nos EUA.
Um ano depois, o movimento #FreeBritney (“Liberte Britney Spears” em tradução livre) também foi muito utilizado nas redes sociais e nas ruas após a cantora falar publicamente sobre o controverso arranjo de tutela sob o qual ela vive há 13 anos e que finalmente teve o final que todos os fãs esperavam.
E em todas essas polêmicas uma coisa se sobressaiu demais, o uso da hashtag. Para a especialista em marketing, Nicole Pappon, dona da agência Pappon Digital, nesses dois exemplos citados não tem como negar o poder do mundo digital. “Uma hashtag pode mudar muita coisa e em movimentos gigantescos ela ganha uma força ainda maior porque vai se espalhando pelo mundo todo”.
Pra quem não sabe, a hashtag é um composto de palavras-chaves ou de uma palavra só que vão depois símbolo do “jogo da velha” (#), pra dizer em grosso modo. Esse símbolo é muito utilizado por usuários do Twitter, Instagram e TikTok. No marketing de conteúdo, as hashtags podem ajudar a aumentar o número de fãs, conseguir novos clientes e atrair mais seguidores.
Mas segundo Nicole, ultimamente, por conta da banalização e do uso incorreto das hashtags as principais redes passaram a não mais dar tanto alcance. “Muita gente estava utilizando de maneira incorreta. Por exemplo, o cara faz uma postagem de futebol, mas coloca a hashtag do BBB 21, só porque o assunto estava bombando nas redes sociais no momento. Por causa desse uso incorreto, começaram a dar shadowban, que é um termo em inglês que significa banir às escondidas”, explica.
“Muitos influenciadores que a gente trabalha pararam de usar hashtags em campanhas, justamente porque estava jogando lá pra baixo a divulgação. Espero que o uso das hashtags volte e com mais força, principalmente depois de um movimento tão importante como foi esse #FreeBritney”, Concluiu.