Está claro para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel que o reflexo da pandemia é sentido em diferentes setores da sociedade. A crise, inaugurada pelo novo coronavírus, impactou a saúde, economia e também política. No entanto, ele alerta que o momento não é propenso para preocupações com as próximas eleições municipais e que o foco exclusivo dos agentes públicos deveria ser salvar vidas, sem terceirizar a responsabilidade.
Durante participação na live desta sexta-feira (24), ele foi enfático em reforçar que o Governo não vai medir esforços para diminuir os impactos da doença e que a parceria com todos as 79 cidades do Estado precisa ser contínua para ser bem sucedida no trabalho de enfrentamento ao Covid-19.
“Nosso objetivo sempre foi salvar vidas. Não estamos aqui preocupados com que esta fazendo isso ou aquilo. Esse jogo não nos interessa porque a pandemia não é uma competição. O que não podemos é ficar de braços cruzados esperando isso passar e, nesse sentido, o governador Reinaldo Azambuja e equipe tem trabalhado muito para vencer três desafios: diminuir o contágio da doença; aumentar a capacidade de atendimento hospitalar e proteger empresas e emprego”, explicou Riedel.
O secretário citou que os principais resultados de ações conjuntas resultam em mais de 24 mil testes por semana e ampliação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Riedel reforçou ainda um dado muito importante: os pacientes que ocupam leitos de UTI, na capital, em sua maioria são campo-grandenses.
“A cada dez internados, nove são da Capital. É importante frisar que alguns municípios do interior têm colaborado neste momento, pois já passaram por uma fase mais difícil e tem até enviado equipamentos para que possa auxiliar nesse momento de maior necessidade em Campo Grande. Isso é solidariedade, sentimento que nos une e nos move a vivenciar profundas transformações na sociedade”, afirmou.