Modalidade de locação de casa cresce 11% no primeiro semestre em comparação com 2014 e a expectativa é crescer mais 15% em 2015
Com o dólar ultrapassando o câmbio de R$4,00, alguns turistas acabaram adiando ou mudando os planos da viagem internacional. Porém, como o brasileiro está acostumado a se planejar e conter os gastos meses antes de viajar, o Brasil mantive o turismo estrangeiro aquecido. Segundo o Consulado Geral dos Estados Unidos, em 2014, foram emitidos mais de um milhão de vistos e a expectativa é que até o final de 2020, 3,1 milhões de brasileiros visitem o país – número 38% maior do que no ano passado. Outro dado interessante é que os gastos dos brasileiros no exterior ultrapassaram US$ 25 bilhões em 2014, número 2,48% maior do que o apurado em 2013, segundo o Banco Central do Brasil. Apesar de não deixar de viajar, o brasileiro tem buscado alternativas para deixar a viagem mais barata, como no caso da hospedagem. Esse é um dos principais motivos que gera a crescente demanda pela locação de casas. Segundo dados da Temporada em Orlando – empresa brasileira, líder no país em aluguel de casas de alto padrão, localizadas próximas à Disney e destinadas ao turismo de curta temporada – a procura por este tipo de hospedagem registrou aumento de 11% no primeiro semestre deste ano, no comparativo com 2014. Outro aspecto, que alavanca o aluguel de casas nas viagens internacionais, é o número de casas disponíveis para locação. A crise, que atingiu os Estados Unidos em 2008, desvalorizou a cotação dos imóveis do país em até 70%. Foi exatamente assim que o próprio empresário fundou a Temporada em Orlando, em abril de 2011. Na época, Ferrari vendeu um sítio que possuía no Brasil e investiu cerca de US$ 170 mil na casa de Kissimmee.