Pesquisa revela como os brasileiros lidam com o dinheiro

Levantamento aponta seis perfis e sua crença com relação ao que ganham

Dinheiro

Como a população brasileira lida com o ganho, gasto e investimento do dinheiro é objeto de estudo de pesquisa realizada pelo Google e divulgada em fevereiro deste ano. O levantamento analisou amostra qualitativa de consumidores e formadores de opinião e concluiu que há sim dificuldade do brasileiro em lidar com dinheiro — o que não chega de fato a ser uma novidade. No entanto, a pesquisa vai além e busca determinar quais são os fatores que contribuem para esse cenário.

Outro estudo
Outro estudo, realizado em novembro passado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que 12,3 milhões de famílias brasileiras possuem dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal ou prestação de carro e de casa. Esse número corresponde a 74,6% de famílias no país.

Educação financeira

“A maioria das causas desse cenário está relacionada especialmente como o brasileiro trata com o dinheiro, o que associamos mais com uma questão de falta de educação financeira em um modelo já estruturado que muitas vezes passa de uma geração a outra”, explica a professora do curso de Ciências Contábeis da Anhanguera, Doris Day.

Desigualdade social

A pesquisa realizada pelo Google indica que a desigualdade social interfere na mobilidade social e faz com que ao se ter um dinheiro extra, o brasileiro tem preferência por consumir e não poupar. “Esse dado revela que o indivíduo tem um pensamento voltado mais para o curto do que o longo prazo. Ou seja, identificamos uma tendência para a falta de planejamento e um pensamento mais imediatista sem medir as consequências futuras”, diz a docente.

Outros aspectos

Para a especialista há outros aspectos importantes envolvidos. “Adicione aí o fato de sempre relacionarmos o dinheiro a um fruto do trabalho e fonte única de riqueza, limitando até mesmo o conhecimento de outras fontes, como investimentos, por exemplo. Associado a isso também vem o receio de se perder dinheiro pois não há promoção de conhecimento suficiente sobre tais opções financeiras”, complementa.

Professora do curso de Ciências Contábeis da Anhanguera, Doris Day

Perfis

A pesquisa revela ainda seis perfis que marcam a relação do brasileiro com o dinheiro: 26,3% são classificados como batalhadores, pessoas que veem o dinheiro como forma de sobrevivência e pagador de contas, não um caminho para a felicidade. Predominam nesse grupo pessoas que trabalham autonomamente, com renda mais baixa e menor escolaridade. Os envidados correspondem a mesma quantidade do grupo anterior: 26,3% são de pessoas que correm atrás das contas para fechar. Poupam menos e sempre encontram dificuldade para conseguir pagar todas os débitos.

Cartão de crédito

Segundo a pesquisa, nesse grupo estão os brasileiros que “acabam usando o cartão de crédito para esticar o orçamento e conseguir pagar as contas — como o crédito tem juros mais altos, a dívida acaba se tornando uma bola de neve, difícil de controlar. Este perfil é composto sobretudo por pessoas casadas que têm um emprego formal e uma renda mais baixa, moram nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e são menos escolarizadas”.

Demais perfis

Os demais perfis estão assim classificados: 21,2% de céticos (preferem manter distância do dinheiro); 15,2% de materialistas (dinheiro é para gastar); planejadores são 6,1% do total (dinheiro é para multiplicar) e 5,1% são os poupadores (dinheiro é para guardar). “Independentemente do grupo em que se encontram, se endividado ou não, a questão da educação financeira é urgente para a população, principalmente, para as crianças que estão em fase de aprendizagem e terão a oportunidade de se tornarem adultos mais conscientes com relação ao consumo e mais hábeis para lidar com o próprio dinheiro”, finaliza a professora.

O querido casal Márcia e José Ferrão Jr, comemorando essa semana 35 anos de casados.

… Bom dia! “Não deixe que o medo de cair te impeça de voar”.

… Abraço aos aniversariantes de hoje: Isabele Bertoli, Priscila Moraes, Eurico Widal, Sidnei Juliani, Valeska Seba de Camilo, Edson Alceu Lazaroto, Junior Ramires, Kelvyn Raphael Melhado, Braulina Correa, Katty de Paula, Valeria Regina Brotto, Hellen Christina Mugartt, Dany Pedroso Nahabedian, Silvia Rodrigues Ferreira, Fatima Mello, Márcio Campos, Marcus Siqueira, Lucia Santos, Patrícia Mendes Veras, Marilene Martins, Geraldo Duarte Ferreira e Valfrido Medeiros Chaves. Happy birthday!

… O presidente da Cassems, o medico cardiologista Ricardo Ayache não aguenta de tanta felicidade. Mas não é pra menos! O seu filho, Pedro Guizzo Ayache, acaba de colar grau no curso de Direito pela PUC -SP. Além disso, Pedro recebeu menção honrosa no TCC. Filho de peixe… peixinho é. Sucesso!

O formando Pedro Guizzo Ayache posando para a foto ao lado de Melissa Andra Ayache e do seu pai, Ricardo Ayache

… Os 18 aeroportos da Rede Infraero com voos comerciais regulares durante o feriado da Páscoa de 2022 devem receber 451 mil passageiros, entre os dias 14 e 18 de abril. O número é 224% maior em relação ao movimento do ano passado, quando 139 mil pessoas embarcaram e desembarcaram nos terminais da empresa, entre os dias 1º e 5 de abril.

A projeção foi elaborada a partir das programações informadas pelas empresas aéreas e comparou o estimado para 2022 com o mesmo feriado de 2021, quando ainda era registrada grande redução nas atividades do setor aéreo em função da pandemia de COVID-19. 

… Estão previstos também 3,5 mil pousos e decolagens no período, número 167% superior em relação aos 1,3 mil voos realizados em 2021.

A expectativa é de que os dias mais movimentados sejam a quinta-feira (14/04), com 106 mil passageiros e 849 pousos e decolagens, e a segunda-feira (18/04), com 102 mil passageiros e 812 movimentos de aeronaves.  Clique aqui para ver as estimativas de movimentação.