Não existe e jamais existirá algo que consiga modular os nossos instintos básicos que fazem parte da nossa raça há 50 mil anos. Quais são esses instintos? Fome, fugir ou lutar, namorar e reproduzir, padrões herdados e repassados por milhares de anos, habilidades que podem nos conduzir ao sucesso, como também ao fracasso.
Bizarro é imaginar que esses instintos existem em qualquer animal, mais ainda é ver pessoas que acreditam ser evoluídas, ausentes da consciência que agem exatamente como qualquer animal vertebrado, rastejante, quadrupede ou cheio de pena.
Esses instintos são modulados por uma região cerebral, que tem como função a preservação da espécie, através do controle e gatilhos para armazenar, acumular, reservar e preservar energia.
Vários sintomas ocorrem como consequência desse instinto, o acúmulo de gordura, a falta de vontade de fazer exercício e o estresse são exemplos, exatamente como o seu cachorro. Ele vai querer dormir depois do rango e você também.
E quando ele fica sem passear? Ele fica murcho, ou agitado, triste, ansioso e até raivoso. Isso porque todos precisamos descarregar e aliviar as frustrações emocionais através do movimento, é uma necessidade de instintos primitivos.
Para o diretor técnico da sociedade brasileira de personal trainer, Giulliano Esperança, só há um detalhe: existe uma falha no sistema, temos a capacidade de realizar coisas grandiosas e somos também capazes de viver de esmolas, principalmente esmolas emocionais.
É por isso que existe a indústria da pseudo-felicidade, que induzem as pessoas, as compras, ou seja, estão usando band-aid no lugar do antibiótico.
Sim, a mente, mente e cria inúmeras justificativas falsas como: “Agora que você comprou um celular novo, você é uma pessoa melhor” só que não, você é a mesma pessoa e só vai sentir a felicidade plena, se respeitar esse sistema de instintos dependem do movimento muscular, lembrando que ele dispara, lutar, ou fugir, comer, namorar ou reproduzir, ou seja, todos dependem de movimento LITERALMENTE.
“Um leão só descansa depois da luta da caça e da sua vitória. Bens materiais, dinheiro e riqueza podem até gerar longevidade, estar vivo é outra coisa. ” Conclui Giulliano Esperança.