Qual a importância de se consumir produtos certificados e orgânicos?

A pandemia e o isolamento social impactaram ainda mais um cenário que já se formava no Brasil: a procura por alimentos mais saudáveis, de procedência, em sua maioria orgânicos, com certificação e garantia de origem

Já houve um tempo em que consumidores não davam a devida importância para o plantio e colheita dos insumos que geram os produtos finais que compram. Mas, como tudo evolui, a procura por produtos mais saudáveis e com certificados de procedência faz da agricultura orgânica uma opção cada vez maior e viável.

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Hoje, os consumidores buscam não apenas produtos orgânicos, mas também por confiabilidade e ética. A prova disso é que, de acordo com a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), no primeiro semestre de 2020 a venda de produtos cresceu mais de 40% no Brasil. Além disso, mais da metade dos pesquisados estão preocupados com a qualidade da alimentação (62,1%) e 46,6% afirmam consumir orgânicos todos os dias.

Os números em alta demostram que estamos falando de um mercado que exige necessidades, oportunidades e, principalmente inovação. O que isso quer dizer? Que vários outros aspectos estão sendo valorizados pelos consumidores e a busca por qualidade é fundamental quando nos referimos aos alimentos, em que o controle, o acompanhamento e a padronização nos processos de produção são essenciais. Segundo o relatório Brasil Food Trends 2020, há um forte direcionamento para o consumo de produtos seguros e de qualidade atestada, que transmitem mais confiança ao cliente.

Ainda de acordo com o relatório do Brasil Food Trends, as tendências de alimentação estão pautadas em cinco pilares:

1. Sensorialidade e Prazer 
2. Saudabilidade e Bem-estar 
3. Conveniência e Praticidade 
4. Confiabilidade e Qualidade 
5. Sustentabilidade e Ética.

Por isso, a Concepta, que há mais de 20 anos tem como estratégia de negócio a Governança Ambiental, Social e Corporativa, sabe o quanto esse nicho do mercado é importante para acelerar o progresso global.

Para atuar no mercado de produtos saudáveis e orgânicos é necessário atender à uma série de diretrizes a respeito do cultivo e da venda desses alimentos. A certificação é um deles.

O sistema orgânico, por exemplo, diferentemente do convencional, prioriza a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente, levando em conta também o bem-estar social. Logo, os produtos orgânicos são aqueles obtidos dentro de um sistema de produção agroextrativista sustentável. Esse sistema beneficia o ecossistema local, protege os recursos naturais, respeita as características socioeconômicas e culturais da comunidade, preserva os direitos dos trabalhadores envolvidos e não utiliza organismos geneticamente modificados nem químicos sintéticos, seguindo as regras orgânicas em todas as fases de produção.

No Brasil, também conhecido como selo verde, a certificação de produtos orgânicos é o procedimento que assegura que determinado produto, processo ou serviço obedece às normas e práticas da produção orgânica. Assim, garante ao empreendedor um diferencial de mercado e ao consumidor a qualidade dos alimentos atestando confiabilidade e procedência. Para responder a isso, a Concepta mantém vigentes suas certificações, tanto as de produto (orgânicos e kosher) quanto a de sistema de gestão (FSSC 22000).

Hoje, a empresa é considerada uma das principais fornecedoras de ingredientes naturais e orgânicos: em parceria com comunidades e cooperativas, somam-se aproximadamente 2 milhões de hectares orgânicos de cultivo em conservação, sendo 1% da Caatinga, 2% do Cerrado e 97% da Amazônia.

Seus insumos transformam elementos da natureza em ingredientes padronizados, qualificados para uso nas indústrias de alimentos e seu processo de produção também agrega valor às comunidades fornecedoras desses ingredientes, que extraem de maneira sustentável essas riquezas naturais.

No Brasil, é a Lei nº 10.831/2003 que regulamenta os orgânicos e, obviamente, os regulamentos mudam de acordo com os mercados. Os três principais são: BR (mercado nacional), EOS-CE (União Europeia) e USDA-NOP (Estados Unidos).