QUATRO PERGUNTAS QUE DEVEM SER FEITAS ANTES DE INVESTIR

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Com a alta de juros, agora, é um bom momento para investir, assim,
quem conseguir guardar terá bons resultados. Contudo, o grande erro que
observo é a ideia de poupar sem motivo e buscar sempre o melhor
rendimento. No mercado financeiro, existem diversas opções de
aplicação em ativos financeiros com riscos diferentes.

A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo
que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação
financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo
empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de
aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso
cautela. No campo das ações, olhe com carinho empresas que estão em
baixa hoje, como Petrobrás, pois, muitas tendem a retomar valores
anteriores.

Contudo, para auxiliar nessa escolha preparei algumas orientações
sobre o tema, reforçando, que sempre se deve poupar, investir com o
sonho ou objetivo atrelado:159108992

COMO E QUANDO O CAPITAL POUPADO SERÁ APLICADO? É preciso definir como
e quando o capital poupado será utilizado no futuro. Esta decisão
será importante na escolha do tipo de aplicação em ativos financeiros
para proteger a poupança. Para tanto, siga as orientações
apresentadas para a preparação do plano de investimentos.

POR QUANTO TEMPO A POUPANÇA DEVERÁ SER APLICADA? Além de elaborar o
plano de aplicação da poupança, é necessário definir o momento
(data) do resgate de cada ativo financeiro escolhido, de conformidade
com o cronograma de aplicação dos recursos poupados, para serem
investidos no alcance dos objetivos desejados para o negócio. A
determinação do período de tempo de cada aplicação é importante no
momento da escolha dos ativos financeiros. Quanto maior for esse
período, normalmente, maior será a rentabilidade e menor a incidência
de tributos.

QUAL RISCO DA APLICAÇÃO? De forma geral, o risco de uma aplicação
financeira é diretamente proporcional a rentabilidade desejada pelo
empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de
aplicação escolhida, maior será o risco. O risco da aplicação
significa que o empreendedor poderá não conseguir o retorno prometido
ou mesmo perder uma parcela do montante aplicado. Para tanto, é
importante conhecer muito bem os atributos de cada aplicação, tais
como o nível de risco, retorno, o tempo de aplicação, os tributos e
outras despesas que serão cobradas, como por exemplo, a taxa de
administração exigida por fundos de investimentos, tendo em vista que
poderão comprometer a rentabilidade dos investimentos. É bom lembrar
sempre que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade
futura.

ONDE INVESTIR? Onde investir o dinheiro poupado é sempre uma decisão
difícil devido a grande quantidade de opções de ativos financeiros
existentes no mercado. Mas, indubitavelmente, sempre há ótimas
opções de investimento.

A seguir são apresentadas as principais alternativas:

FUNDOS REFERENCIADOS DI – são fundos de investimento em títulos
públicos, com rendimento vinculado ao CDI – Certificado de Depósito
Interbancário. Os fundos DI têm rendimento diário e permitem resgates
de recursos a qualquer momento.

FUNDOS DE CURTO PRAZO – este tipo de fundo investe em títulos de
renda fixa de curto prazo, emitidos pelo governo. Sua rentabilidade
está também vinculada ao CDI (taxa de juros interbancários).

FUNDO DE INVESTIMENTO – é um tipo de aplicação financeira em que o
aplicador adquire cotas do patrimônio de um fundo administrado por uma
instituição financeira. O valor da cota é recalculado diariamente. A
remuneração varia de acordo com os rendimentos dos ativos financeiros
que compõem o fundo. Não há, geralmente, garantia de que o valor
resgatado será superior ao valor aplicado. Todas as características de
um fundo devem constar em seu regulamento. Tem como objetivo reunir
recursos financeiros de um grupo de pessoas, físicas ou jurídicas,
visando a sua aplicação em ativos financeiros de propriedade de todos
os investidores e as despesas, bem como os retornos são divididos na
proporção dos investimentos realizados.

CADERNETA DE POUPANÇA – apesar das recentes mudanças que limitam
seus rendimentos, a caderneta de poupança ainda é o investimento mais
simples, seguro e popular entre investidores. Ideal para quem quer
guarda dinheiro por curto prazo. Seu rendimento, mensal ou trimestral,
é fixado pelo Banco Central, sendo igual em todas as instituições
financeiras que operam com esse tipo de aplicação.

CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO E RDB – RECIBOS DE
DEPÓSITO BANCÁRIO – de características de curto para médio prazo,
o CDB e o RDB são títulos de renda fixa que pagam, em períodos
definidos, uma remuneração ao investidor e que representa uma promessa
de pagamento futuro do valor investido mais uma taxa negociada no
momento da aplicação. A diferença entre o CDB e o RDB é que o CDB
pode ser negociado por meio de transferência. O RDB é inegociável e
intransferível.

TÍTULOS PÚBLICOS – passou por recentes adaptações para torná-los
ainda mais atrativos, mas, mesmo antes já eram, por serem rentáveis e
com características de médio e longo prazo. São aplicações que
rendem juros prefixados, pós-fixados e mistos. Alguns títulos
públicos são remunerados pela correção cambial, enquanto outros são
corrigidos por índices de inflação, atualizados pela taxa SELIC
(fixada pelo Comitê de Política Monetária – COPOM, do Banco Central
do Brasil).

AÇÕES – como pudemos observar recentemente com as ações da
Petrobrás, o que estava em alta um dia pode apresentar grande queda,
assim, esse é um investimento de risco e de longo prazo. Investir na
aquisição de ações significa adquirir uma fração do patrimônio de
uma empresa e tornar-se sócio. A valorização das ações,
normalmente, acompanha os resultados da empresa. Se forem bons, o valor
da ação tende a subir, ao contrário, ocorrerá uma desvalorização
desse ativo financeiro.

LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (LCI) – é um ativo financeiro de
renda fixa garantido por um bem imóvel e que rende aos aplicadores
juros e atualização monetária.

Todas essas linhas de investimentos possuem seus pontos negativos e
positivos que dependerão da situação e objetivo do investidor. Mas o
melhor caminho para quem decide mudar de vida para se tornar um poupador
é buscar educação financeira antes de investir.