Maysa Santoro, bióloga e membro da família GoPro conta como as redes sociais vem ajudando na conscientização da preservação da vida animal selvagem para um turismo mais consciente.
Registrar a vida animal não é uma tarefa fácil. Requer paciência, muito respeito e, claro, o equipamento adequado. A bióloga Maysa Santoro trabalha há algum tempo como voluntária em diversos projetos de proteção animal em vários países. As viagens e a experiência vêm sendo registradas por suas câmeras GoPro e com isso, ela vem se especializando em capturar esses momentos como uma maneira de ajudar na conscientização ambiental.
“Comecei a registrar a vida animal com a GoPro em uma viagem que eu fiz para a Indonésia, com a minha primeira câmera da marca, a HERO3, e foi incrível! Primeiro porque eu pude registrar o mundo embaixo d´água, algo que até então seria caro demais, capturando animais marinhos sensíveis como estrelas do mar, cavalos marinhos e uma diversidade espetacular de corais. Já no ambiente terrestre, foi a primeira vez que eu pude capturar um animal selvagem tão grande sem que ele notasse a presença da câmera”, conta.
Suas redes sociais estão cheias de conteúdo incrível, de nadar com baleias a cuidar de guepardos ou tratar de primatas resgatados. Tudo sempre apontando a necessidade de cuidar dos animais de diversos ecossistemas.
Para a bióloga, a produção e a divulgação de um bom conteúdo, que engage as pessoas ao meio ambiente, é essencial para sua proteção.
“Conhecer é preservar. Percebi ao longo dos anos trabalhando com o meu Instagram que muitas pessoas começaram a viajar e prestar mais atenção na natureza, até mesmo mudando algumas atitudes. Um exemplo foi quando mergulhei com a minha GoPro em Oahu no Havaí e registrei o mergulho com golfinhos livres e selvagens. Usei o conteúdo para incentivar as pessoas a verem os animais em vida livre ao invés de parques aquáticos e muitos refletiram sobre esse desejo”, conta Maysa. Fotos:GoPro
E isso se estende a outras reflexões, como não pegar ou tocar em animais no seu habitat natural, como uma estrela do mar para tirar apenas uma foto, por exemplo. Aí entra o uso de alguns acessórios. A PROTIP da Maysa é o 3-way que funciona como tripé, bastão de selfie e é articulado, assim é mais fácil para garantir o ângulo esperado sem importunar o bicho.
Dicas e Destinos
Lugares pelo mundo não faltam. Mas a gente pediu pra Maysa apontar alguns destinos especiais aqui no Brasil para o turismo ecológico que renda imagens incríveis.
Para quem quer experimentar o mergulho não pode deixar de conhecer Fernando de Noronha (PE), Bonito (MS), Abrolhos (BA), o Refúgio de Vida Silvestre dos Alcatrazes em São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, e ainda a Ilha Grande em Angra dos Reis, Rio de Janeiro.
Enquanto Fernando de Noronha impressiona com seu intenso mar cheio de vida marinha e diversas praias, Bonito é uma opção para quem curte mais água doce, as grutas, cavernas e cachoeiras impressionam com águas transparentes. Também é uma boa pedida para os amantes de trilhas e esportes radicais
Já Abrolhos é um destino diferente. Conhecido como principal berçário das baleias jubarte no Atlântico Sul, o parque nacional é composto por cinco ilhas que abrigam uma diversidade incrível de vida marinha. “Aviso aos navegantes: essa é uma viagem para quem ama mergulhar e passar tempo no mar. Não é permitido atracas nas ilhas, justamente para ajudarmos a preservamos o ambiente! Ainda assim, acompanhado das agências de turismo, o passeio é muito rico e o encontro com os animais é inevitável e incrível”, conta Maysa.
Também conhecido como “Galápagos do Brasil”, Alcatrazes é aberto para o turismo náutico, assim como Abrolhos. Além das belezas em baixo d´água, visitantes se impressionam com a quantidade de pássaros, esse é o lar de um dos maiores ninhais no Brasil, ou seja, contemplação das aves na certa.
Para quem procura um mix de opções de passeios, Ilha Grande é um daqueles destinos que consegue agradar todo mundo, dos aventureiros aos que querem mais descanso. São mais de 100 praias e ilhotas e muitas opções de trilhas e cachoeiras – amantes da natureza tem um prato cheio para aproveitar a estadia.
“Outra opção para quem busca um contato mais íntimo com os animais e ainda poder ajudar uma Instituição sem fins lucrativos a continuar resgatando animais vítimas das ações humanos, indico conhecerem e se voluntariar no Projeto Mucky, onde trabalho. É uma ONG que atua no resgate e na recuperação de primatas brasileiros”, sugere Maysa.
Contar histórias é a maneira mais natural e antiga para ambientar e conscientizar as pessoas. A evolução das formas, maneiras e propósitos vem mudando também. Para quem quiser acompanhar essa narrativa e entender mais sobre preservação ambiental não pode deixar de conhecer o trabalho da Maysa nas redes sociais e acompanhá-la desbravando o mundo com a sua GoPro.