Mais um tabu pode ser quebrado pelo cinema… O ator que atualmente faz o agente secreto mais famoso das telinhas, o britânico Daniel Craig, já afirmou em mais de uma oportunidade que não deseja mais viver o papel que o tornou ainda mais conhecido do público. Chegou a dar declarações polêmicas sobre o assunto, dizendo-se farto de vivencia-lo.
A partir deste fato, começaram mil especulações sobre quem será o próximo ator a viver o namorador agente a serviço de Sua Majestade. Inúmeros nomes começaram a surgir: Hugh Jackman, Damian Lewis e até o Sherlock Holmes da TV britânica, Bennedict Cumberbatch. Mas nenhum nome levantou tanta poeira quando o de Idris Elba.
O protagonista da série Luther ganhou a manchete de diversos jornais depois que alguns emails da diretoria da Sony – detentora dos direitos da franquia – vieram a público, revelando o interesse da companhia em renovar o personagem, fazendo com que ele fosse interpretado por um ator afrodescendente. Não precisa nem acertar no resultado lotofácil pra ter a consciência de que era uma aposta muito diferente. Num mundo em que Ninguém é racista, mas… poucos se deram conta de que o personagem não é branco, negro ou asiático. É apenas um título que um agente secreto recebe. O 007 que o identifica, significa que ele tem permissão para matar em nome de seu país, mas que ele pode ser qualquer pessoa, não uma única, em especial.
Qualquer agente que tenha a especialização necessária poderia, em tese, ser um 007, por isso nada haveria para impedir que um negro também o fosse. Poucos se deram conta deste fato e houve polêmica, com muitos declarando que não haveria condições do personagem ser encarnado por Elba ou qualquer outro ator de origem africana. Até mesmo o ator Yaphet Kotto, primeiro vilão negro da franquia, revelou ser contra.
Resta saber se a polêmica vai interferir no próximo filme do espião mais famoso do cinema. O filme mais recente, 007 contra Spectre, estreou dia 5 de novembro, com muito sucesso em todo o mundo.
