Dia Nacional do Idoso: Brasileiro melhora qualidade de vida em busca da longevidade
Celebrada em 1º de outubro, a data reforça a importância de cuidados com a saúde e bem estar a partir dos 60 anos de idade
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2050 o número de pessoas acima de 60 anos ultrapassará os 66 milhões no Brasil – o que equivalerá 30% da população.
Ocupando uma fatia cada vez maior no mercado estético, pacientes na terceira idade se tornou rotina nos consultórios. O maior interesse de homens e mulheres acima dos 60 anos são em tratamentos que diminuam os sinais do envelhecimento.
Vale lembrar que antes de qualquer procedimento cirúrgico é necessário realizar exames para identificar se a pessoa possui algum problema de saúde que possa interferir na cirurgia. Essa bateria de exames é solicitada em todas as idades, mas a terceira idade requer maior cuidado devido às doenças crônicas comuns nesta etapa da vida.
Preocupados com a estética, no perfil dos novos idosos está a procura por cirurgia plástica. Os procedimentos estéticos são considerados um alavancador para qualidade de vida e melhora da confiança pessoal. “Ao se ver no espelho, a pessoa vê alguém mais bonita, jovem. Eleva a autoestima, é uma sensação de confiança, de ficar confortável com o próprio corpo”, afirma Ivanoska.
Aos 70 anos, Heloísa conta que fez nove cirurgias plásticas e que para ela idade não é problema, “É preciso saber envelhecer. A idade é aquela que você tem na identidade, mas você pode fazer com que as rugas, por exemplo, sejam minimizadas”, observa.
Segundo Ivanoska Filgueira, o público da terceira idade que busca por cirurgias plásticas manteve cuidado com o corpo durante a vida inteira. “Raramente alguém que não se cuida desde a juventude se torna vaidoso quando chega à velhice”, alerta a cirurgiã. Esse é o caso da Heloísa que sempre praticou atividades físicas e aliou a dança com a natação. “Não será apenas a cirurgia plástica que vai te deixar maravilhosa. É preciso manter o corpo, ter uma prática de exercícios físicos”, considera Heloísa.
Corpo em movimento
Assim como em outras fases da vida, na velhice o corpo precisa ser estimulado. Para o treinador físico da Bodytech, Marco Dourado, a atividade física bem condicionada pode ser sinônimo de saúde prolongada quando adequada ao quadro clínico do idoso. “Se o indivíduo não tiver problemas, pode fazer qualquer atividade. Aqueles com doenças crônica também podem se exercitar com, desde que tenham atividades adaptadas”, garante Dourado.
A procura por atividade física é associada a questões de manutenção da saúde e por isso não deve haver displicência ao realizar os exercícios. Marco Dourado enfatiza que o acompanhamento por um profissional capacitado faz fazer toda diferença. “Pessoas com deficiências de força, equilíbrio e restrições clínicas precisam de abordagem diferenciada, como é o caso de idosos. É preciso um acompanhamento individual, caso a caso, para que não traga problemas e seja de fato benéfico”, reforça o treinador físico