Camila Alves, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região SP-MS (CRN-3), explica o papel do profissional no processo da introdução alimentar dos bebês
A introdução alimentar (é) indica a fase em que os bebês começam a consumir outros alimentos além do leite materno/fórmula infantil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com o Ministério da Saúde, ela deve ser iniciada por volta do sexto mês de vida. Com o passar dos anos, muita coisa mudou neste contexto, e para seguir uma melhor orientação, a nutricionista Camila Alves, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região SP-MS (CRN-3) fala sobre o tema.
“O nutricionista com especialização em materno infantil é o profissional qualificado, capacitado e com embasamento científico para auxiliar na introdução alimentar do bebê e orientar quando, como e a forma mais adequada de iniciar a alimentação complementar, levando em conta as individualidades da criança e de sua família”, pontua.
O profissional tem um papel essencial no processo, ele ajuda a trabalhar o paladar do bebê para que ele cresça com hábitos alimentares saudáveis e garanta qualidade e variedade dos nutrientes ingeridos. Além disso, previne doenças e carências nutricionais que atrapalham o desenvolvimento.
Para Camila, não existe receita mágica ou infalível. “Cada criança é única. A introdução alimentar é assunto sério. Não é só orientação, envolve alimentar um bebê que tem um organismo frágil e está em pleno desenvolvimento, por isso a importância de ser feito com um nutricionista com especialização em materno infantil”, enfatiza a nutricionista.
Ela também destaca que, nessa fase, é muito importante que as informações e orientações transmitidas à família devem ser seguras e corretas. “Todos os estudos apontam que a forma como a introdução alimentar é conduzida, pode determinar o vínculo que a criança terá com o alimento para o resto da vida”, finaliza Camila Alves, conselheira do CRN-3.