Pé de moleque, paçoca, em pasta ou puro “in natura”. Quem não gosta de um bom amendoim? Se for na versão doce então, torna-se irresistível. A boa notícia é que consumir a leguminosa no pré e pós-treino pode ser uma boa alternativa, já que além de possuir alto valor nutritivo, ajuda a dar aquele up na energia.
“Pensando na prática da atividade física, o corpo precisa estar bem nutrido e com boas reservas de energia para que se tenha um bom desempenho em todas as etapas do treino. Da mesma forma que consumi-lo após se exercitar é essencial para a recuperação das fibras musculares, o que garante a otimização na formação de massa muscular”, explica Amanda Matos, nutricionista na Flormel.
A nutricionista explica ainda que o amendoim contém fibras, que auxilia e ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis, garantindo assim um maior tempo de exercício sem desgaste intenso. “Outro benefício é que ele promove aquela energia “extra” através das gorduras boas que ele possui”, ressalta.
Além dos benefícios já listados, Amanda destaca que no amendoim também estão presentes o potássio, que previne o aparecimento de câimbras; magnésio, que auxilia na redução das dores após a realização de atividades físicas e a vitamina E, que aumenta a resistência muscular.
Sobre o perfil nutricional dos produtos derivados da oleaginosa é preciso estar atento aos rótulos, e dar preferência aos produtos que contém um maior percentual de amendoim e zero adição de açúcares, alerta a nutricionista.
“Para se ter uma ideia, a paçoca de castanhas coberta com chocolate, tem 77% de amendoim e castanha-de-caju, sem glúten e adição de açúcares ou adoçantes artificiais, além de ser adoçada naturalmente com Taumatina, um adoçante natural de origem vegetal que não impacta na glicemia. Outro ponto importante é dar preferência aos produtos com selos de certificação, a exemplo da ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes), e o selo de certificação KOSHER (LKB), pontua.