Boragó, Santiago (Chile)
Boragó se destaca com sua persistência em meio da culinária tradicional e conservadora chilena, predominante durante a abertura do restaurante, em 2006. Seu foco é inovar utilizando elementos totalmente naturais e chilenos, procurando reinventar o sistema gastronômico em que se encontra. O chef, Rodolfo Guzmán, explorou suas possibilidades e hoje já está em contato com diversos pequenos produtores e comunidades recolectoras para montar seus pratos. Há apenas menus-degustação: o de 16 etapas, a 68.000 pesos chilenos (R$ 373,23) ou 116.000 pesos chilenos (R$ 636,68) com harmonização de vinhos.
D.O.M., São Paulo (Brasil)
O restaurante do chef Alex Atala está presente desde o início da premiação, ficando em segundo lugar em 2013, sua posição mais alta até hoje. O restaurante mais emblemático de São Paulo dá quatro opções de degustação, sendo duas delas vegetarianas (e mais em conta). A versão Optimus, com seis ou sete pratos, mais aligot (um clássico de Atala) e sobremesa sai por R$ 485. Já a versão Maximus, com dez etapas, custa R$ 645 ou R$ 1.030, com harmonização.
Don Julio, Buenos Aires (Argentina)
Localizado no bairro de Palermo, é conhecido pelo seu prato mais famoso: a parrillada, um churrasco argentino feito na grelha. Sua cartela de vinhos também é uma das melhores partes do cardápio. Pepe Sotelo só trabalha com carnes das raças aberdeen angus e hereford alimentadas a pasto.
A Casa do Porco, São Paulo (Brasil)
O chef Jefferson Rueda abriu dois novos locais esse ano, uma sorveteria e uma lanchonete, ambos no centro da cidade. Mesmo assim, A Casa do Porco permanece um dos melhores lugares para comer e beber na capital. O chef experimenta diversos cortes suínos para o restaurante. A degustação De Tudo um Porco sai por R$ 110 e inclui 12 etapas.
Astrid y Gastón, Lima (Peru)
O restaurante Astrid y Gastón foca na culinária peruana moderna, influenciado pela cultura atual do país. Conhecido por seus ceviches, o chef Gastón Acurio se mantém entre os top dez da América Latina desde a primeira edição do prêmio, em 2013. O menu-degustação da casa contém 15 pratos, a 419 sóis (R$ 769,04) ou 699 sóis (R$ 769,04), se harmonizado.
Quintonil, Cidade do México (México)
Chef do Quintonil, Jorge Vallej, cria verduras e temperos dentro do próprio restaurante, demonstrando sua identidade. Por conta disso, o menu-degustação muda com certa frequência: a versão atual para o outono mexicano, com dez pratos, custa 2.050 pesos mexicanos (R$ 379,40), e a opção harmonizada vai para 3.450 pesos mexicanos (R$ 638,50)
Leo, Bogotá (Colômbia)
Depois de ganhar o Best Female Chef de 2017, o restaurante de Leonor Espinosa ficou em décimo lugar na sexta lista do Latin America’s 50 Best Restaurants. No Leo, cada ingrediente tem sua origem exposta em um mapa da Colômbia pendurado no salão, para mostrar aos clientes de onde eles vieram. O menu-degustação longo, com 15 passos, custa 240.000 pesos colombianos (R$ 285,24) sem harmonização, 280.000 (R$ 332,78) com bebidas sem álcool e 310.000 (R$ 368,44) com harmonização alcóolica.
Além do D.O.M. e A Casa do Porco, outros sete restaurantes brasileiros entraram na lista. Confira os valores deles:
Maní, São Paulo (Brasil)
Maní, localizado em São Paulo, vende memória, técnica e invenção em seus pratos de cozinha contemporânea brasileira. A chef Helena Rizzo, ganhadora do Best Female Chef em 2013, possui três tipos de menu no seu restaurante. Um sendo o de degustação (R$ 470) com a opção de harmonização com vinhos naturais (R$ 730). Outro, com o nome de “menu temporada”, inclui 5 etapas de uma seleção de pratos do menu-degustação (R$ 250). Por último, a opção de escolher uma entrada, um prato principal e uma sobremesa do cardápio, com uma surpresa para beliscar (R$ 210).
Lasai, Rio de Janeiro (Brasil)
O projeto de vida do chef Rafael Costa e Silva deu vida ao Lasai, que na língua Euskera, do país Basco, significa em paz. Com ingredientes locais, frescos e, muitas vezes, orgânicos, o cozinheiro oferece menus degustação que são constantemente alterados de acordo com o ritmo de produção das duas hortas que cultiva. As opções de menu incluem um com apenas três pratos (R$ 295), e outro, que inclui catorze pratos ou até mais (R$ 345).
Olympe, Rio de Janeiro (Brasil)
Criação do aclamado chef francês Claude Troisgros, a cozinha clássica deu espaço para as inovações de seu filho, Thomas Troisgros, o quarto representante da respeitada geração de chefs da família e expoente da gastronomia contemporânea. No Olympe, há a opção do menu degustação com cinco pratos (R$ 390. Com harmonização, R$ 590) ou com sete (R$ 450. Com harmonização, R$ 650), levando o nome de “Menu Confiance”.
Oteque, Rio de Janeiro (Brasil)
O Oteque utiliza majoritariamente peixes e frutos do mar em seu cardápio. Em forma de menu degustação, ocorrem mudanças de uma semana até 15 dias, no máximo. São aproximadamente oito pratos, por R$ 235, com a harmonização dividida em duas partes: a light e a premium, que acrescentam R$ 175 e R$ 335 ao valor.
Mocotó, São Paulo (Brasil)
Com influência da culinária sertaneja, o restaurante Mocotó desembarcou na capital paulista há 40 anos sob o comando do imigrante José de Oliveira Almeida. O local é considerado parada obrigatória e um dos endereços preferidos dos paulistanos, principalmente por conta de seus preços acessíveis. O prato mais caro da casa é a paleta de cordeiro do velho chico, servida apenas aos domingos, por R$ 149,90.
Oro, Rio de Janeiro (Brasil)
Um dos mais premiados chefs de sua geração, Felipe Bronze comanda as panelas do restaurante que abriu há dez anos no Leblon. Considera-se pertencente à cozinha brasileira de vanguarda, com dois tipos de menu degustação, o “Criatividade” (R$ 435. Com harmonização, R$ 595), e o “Afetividade” (R$ 335. Com harmonização, R$ 475).
Tuju, São Paulo (Brasil)