
O Brasil vive em 2025 um dos momentos mais fortes do seu calendário de eventos e entretenimento ao vivo. Estudos do setor colocam o país entre os maiores mercados de shows do mundo, à frente de importantes destinos tradicionais, com festivais, turnês internacionais, feiras, congressos e eventos culturais lotando agendas em diferentes regiões.

Levantamentos de entidades do segmento apontam que a indústria de eventos movimenta cerca de 300 bilhões de reais por ano, somando encontros corporativos, sociais e artísticos e respondendo por uma fatia expressiva do PIB nacional. Não se trata apenas de palcos e camarins: é uma cadeia longa que envolve profissionais de som, luz, cenografia, hotelaria, transporte, alimentação, turismo e comércio local.
São Paulo confirma essa tendência. A cidade vem registrando crescimento no número de grandes feiras e congressos de negócios, além de receber uma sequência intensa de shows e festivais internacionais. Esses encontros atraem milhões de visitantes ao longo do ano e injetam bilhões de reais na economia paulistana, reforçando o papel da capital como principal polo de eventos da América Latina.

Por trás dos números, há um traço muito brasileiro: a necessidade de viver experiências ao vivo. Mesmo em um tempo dominado pelas telas, estádios, centros de convenções, casas de espetáculos e espaços culturais seguem cheios. No palco, na plateia ou nos bastidores, o país reafirma sua vocação para transformar encontros em espetáculo – e espetáculo em parte importante da sua própria identidade.



