Cães motivam tutores a adotarem um estilo saudável

Com o crescente interesse por hábitos saudáveis, muitos tutores têm descoberto que seus cães são parceiros ideais para atividades físicas. Seja uma caminhada no parque ou uma corrida leve pelo bairro, essa interação não apenas ajuda a combater o sedentarismo, como também fortalece o vínculo entre o tutor e o animal, trazendo benefícios físicos e emocionais para ambos.

A prática de exercícios com os cães envolve criar um ciclo de ganhos mútuos: o tutor ganha motivação para se movimentar e adotar um estilo de vida mais ativo, enquanto o cão alivia o estresse, gasta energia e melhora seu condicionamento físico. Incorporar o animal às atividades ainda promove uma rotina mais regular, transformando os passeios diários em parte essencial do cotidiano e contribuindo para a saúde mental, cardiovascular e prevenção da obesidade, inclusive nos cães.

(Imagem: Divulgação/Mars Petcare)

No entanto, muitas vezes as dúvidas sobre o tipo e a intensidade dos exercícios adequados podem fazer com que os tutores não aproveitem da melhor forma os passeios com seus cães.

Pensando nisso, a Mars Petcare, especialista em nutrição e bem-estar animal, detentora das marcas Royal Canin, Pedigree e Whiskas, dentre outras, compartilha dicas para auxiliar os tutores a introduzir atividades físicas de forma saudável e segura na vida dos pets. Confira!

Consulta veterinária prévia

Antes de iniciar uma rotina de exercícios com o cão, é fundamental consultar um Médico Veterinário. Com a avaliação do estado de saúde do animal, considerando fatores como idade, raça e condição física, o profissional pode oferecer orientações personalizadas para garantir que o pet esteja apto para a prática.

Antes de iniciar uma rotina de exercícios com o cão, é fundamental consultar um Médico Veterinário. Foto: Pixabay

Início gradual e atividades apropriadas

Adotar uma abordagem gradual, com caminhadas leves, sempre em horários mais frescos, pode contribuir para a adaptação do animal. A intensidade e a duração dos exercícios devem ser ajustadas com base no condicionamento físico do pet, respeitando seus limites. Raças braquicefálicas, como Pug, Bulldog e Shih Tzu, possuem limitações respiratórias e devem evitar exercícios intensos. Cães idosos ou com condições de saúde deterioradas, como problemas cardiorrespiratórios ou articulares, precisam seguir uma rotina mais leve e com menor impacto, sempre sob orientação veterinária.

A intensidade e a duração dos exercícios devem ser ajustadas com base no condicionamento físico do pet, respeitando seus limites. Foto: Pixabay

Hidratação e cuidados pós-exercício

Manter o pet bem hidratado antes, durante e após os exercícios e evitar horários de calor intenso é essencial para prevenir a fadiga ou hipertermia. Além disso, oferecer um local fresco e confortável para o descanso do animal após a atividade pode auxiliar na sua recuperação.

Manter o pet bem hidratado antes, durante e após os exercícios e evitar horários de calor intenso é essencial para prevenir a fadiga ou hipertermia. Foto: Pixabay

Alimentação adequada

É recomendado adaptar a dieta do animal, oferecendo parte da refeição antes da atividade e respeitando o intervalo de duas horas entre a alimentação e o exercício. A porção restante deve ser oferecida uma hora após a prática para garantir uma reposição equilibrada de energia.