Café Hotel reabre na alta coquetelaria em São Paulo

Cafe Hotel Ambiente Foto: Raul da Mota

Hospedar ótimos serviços, marcas, projetos, eventos e conceitos esse é o principal objetivo do Café Hotel, que reabre suas portas, agora com programação durante toda semana. Localizado em Pinheiros, o ambiente mistura boa música com coquetelaria de primeira: “Aqui no Café Hotel temos um bar super bem montado, com insumos de primeira, exatamente como são os bares de hotel fora do Brasil”, diz um dos sócios da casa, Caio Tucunduva, que juntamente com o publicitário Sérgio Barros, Marcelo Nazareth e Rafael Berçot (ambos sócios também do Guilhotina e Carrasco) comanda o empreendimento.

O conceito de hospedagem é bem visível: a casa hospeda as máquinas de torras comandadas por Caio que dão vida a outro projeto inserido no Café Hotel: o No More Bad Coffee que tem como premissa torrar e vender cafés especiais.

Com a volta de abertura de casas noturnas e eventos liberados, o Café Hotel recebe, de quarta-feira à sábado, a partir das 18h até as 1h, os melhores DJs convidados que embalam a noite, sempre regada a alta coquetelaria e claro muitos deles com café como estrela. O grande destaque é o Expresso Martini que ganha um diferencial por ser feito com grãos extremamente frescos o que garante um sabor bem mais interessante. Além disso, o cliente pode escolher qual tipo de grão quer no seu drink mais ácido ou mais doce.

Outros 19 drinks autorais completam a carta, como o Comfort Coffee (R$ 38) que leva rum infusionado com café, Southern comfort, bitter angostura de chocolate e laranja; o Suite 23 (R$ 52) com rum Zacapa, licor de café, vermute dry, licor de ervas, bitter de laranja e twist flambado de laranja; ou o Bailey’s Hotel (R$ 38) com uísque Black Label, Bailey’s, Café Ristreto, licor de Kuyper creme de café e noz moscada. Há também os drinks sem café como o Manguito (R$ 38) com gin tropical frutas amarelas, limão, purê de manga artesanal e extrato de gengibre, o Rocket Daiquiri (R$ 38) com rum branco, xarope de mel, limão tahiti, tintura de pimenta, rúcula e azeite; ou o Roof Top (R$ 38) com rum com especiarias, xarope demerara com massala, bitter angostura com limão.

O ambiente é um capítulo à parte: pitoresco, cheio de referências ao café, com decoração meio rebuscada, meio moderna, meio kitsch, nada óbvio. Passando pelo corredor, chega-se ao deck uma área nova a céu aberto, com um sofá original chesterfield onde um segundo bar abastece tanto quem está ali como quem quer fumar no vão ao lado da casa completamente isolado da rua garantindo mais privacidade e segurança para quem quer aproveitar a noite ou meso o Happy Hour.

No More Bad Coffee: a cultura do bom café

Durante o dia de portas fechadas ao público, apenas com atendimento telefônico ou via Instagram o espaço do Café Hotel abriga a torrefação No More Bad Coffee chefiada por Caio Tucunduva que além de Coffee Hunter também é Mestre de Torra, Degustador e Classificador de Cafés Especiais Ou seja um super especialista quando o assunto é Café. “O No More Bad Coffee nasceu como um mote: chega de café ruim tanto para o consumidor como para o produtor, em relação a valores e relacionamento. Temos orgulho em dizer que negociamos direto com o produtor e pagamos um valor a mais justo que o mercado”, complementa.

A No More Bad Coffee vende hoje todos os grãos e labels desde origem única, blends, passando por cafés maturados em bebidas e madeiras nobres – técnica mantida sob a sete chaves por Caio, além de projetos especiais para empresas – já foram responsáveis por um café especial para a banda Megadeth, Sepultura, Rali dos Sertões, entre outros. “Nós temos a possibilidade de desenvolver blends de cafés e até mesmo criar rótulo e embalagem personalizada para a empresa, criando kits com caneca e coadores de café. Podemos também unir isso a workshops com degustação guiada, explicando sobre esse mundo fantástico dos cafés especiais”, complementa Caio. Ainda levantando a bandeira como se deve, é possível comprar camisetas, canecas, ecobags da No More Bad Coffee.

Sobre Caio Tucunduva

Engenheiro civil, Caio Tucunduva também é especialista, mestre e doutor em sustentabilidade pela Universidade de São Paulo. Se apaixonou pelo mundo do café quando a onda dos cafés especiais começava a dar as caras no Brasil tendência que ele já observava no exterior, afinal sempre foi atento às tendências gastronômicas. Já especialista em hospitalidade, Caio, decidido que iria se enveredar para essa área, começou pelos cursos do Senac de barista e gestão de bares e restaurantes. Depois formou-se como degustador e classificador de café. Também se tornou mestre de torra, fez cursos com grandes mestres e especialistas de café. Com toda essa bagagem, foi para Austrália oferecer consultoria de torra de café brasileiro e, claro, aprendeu novas técnicas, como a blendagem de café verde, umas das marcas registradas de Caio atualmente. Atento e criativo, ele desenvolveu uma técnica bastante interessante de maturação de cafés especiais em madeiras e destilados. Hoje, regularmente, percorre o país atrás de bons produtores.

Serviço:

R. Amaro Cavalheiro, 22 – Pinheiros, São Paulo/SP – Fone: (11) 3819-9255 | horários: quarta a sábado, das 18h à 01h | https://www.cafehotel.com.br / @cafehotelespressobar