Responsável por mais de 60 mil novos casos todos os anos, o câncer de mama é considerado o tipo mais comum da doença entre as mulheres, conforme aponta o Instituto Nacional de Câncer (INCA); uma enfermidade que quanto antes diagnosticada e tratada, maiores são as suas chances de cura. Por isso, chegando para somar com os demais exames já realizados pelas mulheres anualmente, como é o caso das mamografias, os novos testes genéticos têm mostrado um alto potencial de rastreio da doença, antes mesmo de surgirem os primeiros nódulos como os que foram realizados pela atriz Angelina Jolie.
Hoje, eles já estão disponíveis no Brasil e contam com a contribuição de multinacionais especialistas em diagnósticos moleculares, como a QIAGEN. Utilizando a técnica de sequenciamento de nova geração (NGS), esses exames são capazes de identificar se existe alguma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, que estão diretamente relacionados ao câncer de mama de origem hereditária – o que acontece em até 10% dos casos. Essas alterações genéticas correspondem a um aumento de probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença que varia entre 46% e 88%, segundo mostra Allan Munford, Gerente Regional LATAM de Marketing para Diagnósticos de Oncologia e Precisão da QIAGEN.
“Essas soluções fazem parte do rol de procedimentos determinados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que devem ter cobertura obrigatória dos planos de saúde, para casos de hereditariedade. Sua importância está em identificar o potencial de surgimento da doença, conceder acesso ao diagnóstico precoce, administrar terapias-alvo e ainda, adotar medidas preventivas, como a realizada pela Angelina Jolie, que optou por fazer a dupla mastectomia”, destaca Munford.
O executivo explica que esse rastreamento pode ser realizado a partir da orientação e encaminhamento médicos, por meio de uma simples amostra de sangue ou saliva. O material coletado é sequenciado geneticamente por especialistas que utilizam um kit de reagentes, como o QIAseq Targeted DNA Pro Panel, disponibilizado pela QIAGEN. Se identificada a possibilidade de desenvolvimento do câncer de mama, o profissional poderá direcionar a paciente para as medidas que melhor se aplicam a cada caso.
“Sabemos que o câncer é uma combinação de fatores genéticos e ambientais, porém, os testes genéticos permitem detectar uma mutação em mulheres com histórico de câncer de mama na família, ou que já tenham tido outro tipo de câncer, em algum momento de suas vidas. Se a mãe ou a avó foram acometidas por esse tipo de tumor, esses exames devem ser cobertos pelos planos de saúde e realizados o quanto antes. A descoberta da propensão à doença permite que esse processo seja bem menos traumático”, conclui Munford. Para mais informações sobre o QIAseq Targeted DNA Pro Panel, acesse o site da companhia.