Algumas das principais tradições japonesas para comemorar o Réveillon e suas correspondências nos costumes brasileiros
“Oshougatsu”, como é chamada a passagem de ano em japonês, é a principal celebração no calendário de festividades do país, desde a Era Meiji (1868-1912) celebrado em Janeiro como ocidente, entre os dias 31 de dezembro ao dia 3 de janeiro.
Repleta de tradição e costumes, cada prática é imbuída de um significado especial buscando renovação, saúde e prosperidade para o ano que vai chegar. Algumas das principais tradições japonesas e seu paralelo nos hábitos brasileiros:
1. Bonenkai(忘年会) ou a nossa “Festa da Firma” é uma confraternização bastante comum entre grupos de colegas de trabalho ou entre amigos. Seu nome, traduzido ao pé da letra significa algo como “festa para esquecer o ano”. É realizada em grande parte dos escritórios e corporações, geralmente nos dias que antecedem o recesso do final de ano.
2. Oshogatsu-kazari (お正月飾り)
Guirlanda japonesa? Na terra do Sol Nascente também se enfeitam as casas para a passagem de ano e as decorações são conhecidas como oshogatsu-kazari. Um arranjo bastante comum a decorar as residências neste período é o Kado Matsu(門松) feito de bambu (para prosperidade) e ramos de pinheiro (simbolizando longevidade).
3. Joya no kane (除夜の鐘), bate o sino … Joya no kane ou em tradução livre “sinos do ano-novo” marcam as 108 badaladas do ritual com o qual se recebe o ano novo nos templos budistas, quando os templos fazem ressoar na noite do dia 31 em contagem regressiva para afastar más energias.
A última badalada acontece exatamente à meia noite e marca a virada do ano e a purificação dos homens. Já nos templos xintoístas, um ritual tradicional é o Saitan-sai, realizado na madrugada de 1º de janeiro, com orações pelas bênçãos para o ano novo.
4. Osechi Ryori (おせち料理)é uma tradição também repleta de significados, como o cardápio da nossa ceia de Ano Novo. Comer lentilhas e romãs para atrair prosperidade e preferir a carne de porco porque ele “fuça para frente” às aves já que “ciscam para trás” são alguns dos costumes que associam o consumo de certos alimentos à boa sorte ou boa-fortuna.
No Japão, este hábito se traduz no Osechi Ryori, conjunto de pequenos pratos tradicionais servidos em belas caixas de “marmita” decoradas em laca de três ou quatro camadas chamadas jubako e teve seu início estimado na Era Heian (perído entre 794 e 1185).
Partilhada com todos os familiares e amigos, cada item da Jubako simboliza um desejo particular para o próximo ano. O camarão (Ebi), por exemplo, traz longevidade pois sua forma lembra as costas “curvadas” dos anciões. Para saúde, kuromame feijão preto, pois essa cor espanta maus espíritos e “mame” (grão ou feijão) significava originalmente saúde.
5. Oosouji (大掃除) ou, “a grande faxina” em tradução livre talvez não tenha uma correspondência óbvia nas tradições de final de ano aqui para o Brasil mas, depois de um período tão conturbado como foi 2021, ela pode ser muito bem vinda!
Os japoneses acreditam que levar bagagem desnecessária para um novo ano dá azar. O hábito tem seu valor prático (especialmente em tempos de protocolos sanitários revistos como os de hoje em dia) mas também carrega sábia simbologia. A limpeza de seu local de trabalho e sua casa ajuda a dar fim à desordem, endereçar negócios inacabados e repensar pensamentos não-construtivos. Assim, este ritual anual não é apenas um esfregar do espaço que ocupamos, mas é uma ritual de recomeço pautado pela limpeza, afastando maus espíritos e revitalizando energias.
Seja no Japão ou no Brasil, cada família tem sua própria tradição e costumes antigos, passados de geração em geração. O que não muda é o desejo de renovação que se faz presente neste período. Feliz Ano Novo a todos!
… Bom dia!”Não há tempo ruim quando se tem fé, determinação e otimismo no coração”.
… Abraço aos aniversariantes de hoje: Tania Alzira Scandola, Adriana Gonsalvez, Alessandra Delfini, Jane Lima, Mykael Ferraz, Laura Agostinho, Denilson Pinto, Adriana Luz, Marly Brandão, Paula Gobbo, Aguinaldo Benites, Edna Morais, Adriano Santos,Jonas Souza, Adalto Francisco De Souza, Aleci Barros, Isabel Dos Santos, Cyro Akiyoshi, Marcio Rodrigues, Eustáquio Franco e Ana Medina. Happy birthday.
… Levantamento feito pelo app Famyle aponta que esses municípios representam representam 31% do volume de vagas abertas no setor em 11 meses de 2021
… O crescimento da procura por empregadas domésticas tem acarretado em um novo aquecimento do setor. Somente dez cidades do país – das quais nove são capitais brasileiras – contrataram mais profissionais do setor em meio a essa retomada, depois de passada a pior fase da pandemia da Covid-19. Essas cidades representam quase 30% das oportunidades no ramo só de janeiro a novembro deste ano.
… Esta participação faz parte de um levantamento inédito. São Paulo é a campeã de contratações no período, com 10% de participação em todas as vagas. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que ficou com 5%. Em terceiro lugar, está Brasília (DF), com 3%.
… Esta lista de cidades continua, pela ordem, com Goiânia (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE). Campinas (SP) é a única que não é capital brasileira e entra neste ranking.