O pescoço é formado por uma pele fina e, por possuir menos glândulas sebáceas e colágeno do que a pele da face, merece um cuidado maior. Com o tempo, pela perda de fibras colágenas e elásticas, bem como pela ação depressora da musculatura, essa pele adquire um aspecto flácido e enrugado.
Por se tratar de uma superfície de pele visível e que denuncia as marcas do tempo, a região não deve ser esquecida durante os cuidados diários com a pele. A dica do médico dermatologista Cristiano Kakihara (RQE 28270), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é “prevenir para não remediar”: quanto antes começarem os cuidados com a pele do pescoço, melhores os resultados serão obtidos. As substâncias mais utilizadas para tratar e prevenir o envelhecimento da área são: hidratantes, ácido hialurônico, vitamina C, fatores de crescimento, ácido glicólico, derivados retinóides e antioxidantes.
Já para a flacidez instalada, o uso de tecnologias, como radiofreqüência, infravermelho, dióxido de carbono fracionado, luz intensa pulsada, “erbium glass”, “erbium YAG”, Nd:YAG, diodo, Nd:YAP, Q-switched Nd:YAG e ultrassom microfocado, associadas a aplicações de toxina botulínica e preenchimentos, são os tratamentos que torna o problema passível de grande melhora. Várias tecnologias entre as citadas acima não causam descamação e nem desconforto, o que torna os tratamentos práticos para todas idades, sexos ou profissões.
Alguns cremes tensores podem ser usados durante o dia, para melhorar a firmeza da pele, agindo de forma temporária. O filtro solar não deve ser esquecido – o uso é imprescindível, lembra o médico – pois o Sol é a maior causa do envelhecimento da pele e do câncer de pele. Como não existe protetor solar especifico para essa região, pode ser usado o mesmo do rosto.
A consulta com um especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia é imprescindível para a indicação do melhor tipo de tratamento.