Encorpado ou suave, doce ou seco: torne-se um especialista em vinhos com a Emirates

Aprender um novo idioma, tornar-se um chef de cozinha ou praticar ioga: enquanto os planos de viagem estão suspensos em todo o mundo, os viajantes procuram novos passatempos. Para quem está sem ideias, a Emirates apresenta mais uma opção: tornar-se um especialista em vinhos. A companhia aérea serve alguns dos melhores vinhos do mundo, então o especialista em vinhos da Emirates compartilha tutoriais sobre alguns dos vinhos mais requintados servidos a bordo.

Os vinhos apresentados nos tutoriais incluem:

Château Montrose 2005, Saint-Estèphe, França

O Chateau Montrose 2005 faz parte da Emirates Vintage Collection, uma seleção de vinhos raros que amadureceram nas adegas da Emirates. Feito com uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot, este vinho é descrito por Oliver Dixon como um “punho de ferro em uma luva de veludo” por seu sabor forte de entrada, finalizando com um toque suave e aveludado. A melhor maneira de apreciar esse vinho é despejando-o em uma jarra, depois deixe respirar um pouco e combine com carnes ou queijo maturado não muito salgado. Veja o vídeo completo:

Château Mouton Rothschild 2004, Pauillac, França

Outro vinho da Emirates Vintage Collection, a essência deste vinho está ligada à própria vinha. Os solos de cascalho de Pauillac são adequados para o cultivo de Cabernet Sauvignon, que é a uva principal da mistura, responsável pela complexidade e intensidade de Mouton Rothschild. Descrito como “masculino e forte, uma brilhante harmonia de frutas e taninos” e elogiado pelo especialista em vinhos da Emirates por seu sabor longo final, não é surpresa alguma que esse vinho seja procurado por colecionadores de todo o mundo. Veja o vídeo completo:

Don Melchor 2012, Puente Alto, Chile

Nos arredores de Santiago do Chile, no pé da Cordilheira dos Andes, fica a vinha de família Concha y Toro, que produz o Don Melchor. Produzido com uva Cabernet Sauvignon, é um dos vinhos tintos mais emblemáticos do Chile. “A vinha está localizada a 650 metros de altitude, exigindo um processo de produção diferente daquele dos vinhos tintos, por exemplo, Bordeaux, onde as uvas são cultivadas entre 30 e 100 metros de altitude”, explica Oliver Dixon. O vinho chileno tem sabor forte, mas não exagerado, e pode ser combinado com frango assado ou carnes. Veja o vídeo completo:

Tignanello 2010, Toscana, Itália

Produzido pela famosa família de vinicultores Antinori, o Tignanello foi o primeiro vinho tinto da região de Chianti a ser misturado com variedades não tradicionais e o primeiro a se distanciar de gerações de vinhos tradicionais. Oliver Dixon recomenda esperar até que esta safra tenha pelo menos oito anos até chegar perto do seu potencial, permitindo a detecção de aromas de cereja e pedras moídas, levando a um paladar expressivo de frutas vermelhas e pretas. Assim como em um voo da Emirates, o vinho deve ser servido com frango, carnes ou massas. Veja o vídeo completo:

Château Cos d’Estournel 2005, Saint Estèphe, França

Os solos argilosos frios de Saint Estèphe, em Bordeaux, na França, refrescam as vinhas e conferem ao vinho Cos d’Estournel o seu estilo encorpado. Como em muitos vinhos exclusivos a bordo da Emirates, é melhor apreciá-lo depois de deixar respirar por um tempo em uma jarra, para que ele possa desenvolver todos os sabores de frutas de cassis, menta e alcaçuz. Tão fascinante quanto o sabor deste vinho é a história do castelo por trás dele. O proprietário Louis Gaspard d’Estournel projetou o castelo em 1810 e, como ele gostava muito da Índia, ele tentou recriar o estilo de um templo indiano em seu projeto. Veja o vídeo completo:

Château Margaux 2004, Margaux, França

Provavelmente o vinho mais famoso de Bordeaux, o Château Margaux foi um dos quatro a obter o status Premier Cru na classificação do Médoc em 1855. “Devido à topografia da vinha com depósitos de cascalho trazidos dos Pireneus pelo Rio Garonne, o solo é particularmente adequado ao Cabernet Sauvignon, mas o vinho é mais suave, mais sedoso e mais feminino do que os vinhos de Pauillac”, explica Oliver Dixon, especialista em vinhos da Emirates. Depois de alguns anos de produção difícil na década de 1970, uma família grega comprou o Château, que é um casarão no estilo palladiano, e mudou a vinha com uma série de safras de sucesso na década de 1980. Veja o vídeo completo:

Château La Mission Haut-Brion 2004, Pessac-Léognan, França

Nos subúrbios da cidade de Bordeaux, cercada por casas, fica a famosa vinha de La Mission Haut-Brion. As videiras crescem aqui desde os tempos romanos; a propriedade La Mission tem cerca de 550 anos. A área tem solo de estrutura semelhante à área vizinha Haut-Brion, que confere ao vinho uma nota defumada típica da região de Pessac-Léognan. O vinho extremamente sedutor, mas concentrado, mistura Cabernet Sauvignon, Merlot e Carbernet Franc e combina bem com carne, cordeiro ou frango assado. Veja o vídeo completo:

Château Haut-Brion 2004, Pessac-Léognan, França

O Château Haut-Brion é uma das vinhas mais elogiadas da França. Antes da Exposição Internacional de Paris em 1855, o vinho, que até hoje contém uma alta proporção de Merlot, obteve a classificação de Premier Cru. As vinhas do Château têm elevação de até 27 metros acima da norma de Bordeaux e foram uma das primeiras propriedades vinícolas famosas da França a se tornar propriedade estrangeira quando foi comprada por Clarence Dillon, especialista financeiro de Nova York. Devido a esta altura, algumas partes do terreno apresentam alto teor de argila, que pode ser a razão do sabor esfumaçado com notas de tabaco e da qualidade aveludada geral dos taninos. Veja o vídeo completo:

Cervaro della Sala 2015, Úmbria, Itália

Mais uma vez, a conhecida família Antinori é responsável pelo extraordinário vinho Cervaro della Sala, comercializado pela primeira vez em 1987. Combinando a variedade Chardonnay cultivada internacionalmente e a variedade local italiana Grechetto, o Cervaro della Sala é um dos principais vinhos brancos da Itália, mais precisamente da região da Úmbria. De acordo com Oliver Dixon, especialista em vinhos da Emirates, o vinho pode acompanhar carnes, além das combinações mais convencionais, com sabor de “frutas como pêssego e nectarina combinado ao carvalho de fundo”. Veja o vídeo completo:

Casanova di Neri, ‘Tenuta Nuova’, Brunello di Montalcino 2011, Toscana, Itália

Localizada a apenas 80 quilômetros ao sul de Florença, a propriedade Casanova di Neri, onde é produzido o vinho Brunello di Montalcino, possui 63 hectares de vinhas. Devido ao clima quente e seco nesta parte sul da Toscana, o Brunello di Montalcino é tipicamente forte e encorpado, mas o Tenuta Nuova tem um estilo mais leve do que muitos outros. Brunello é um dos vinhos tintos mais famosos da Itália e recebeu esse nome de um clone específico da uva Sangiovese que foi desenvolvido na região. É bom deixar envelhecer por 30 anos ou mais. A safra de 2011 do Tenuta Nuova tem um sabor de cereja e frutas escuras, além de notas de couro e especiarias de fundo. “É um vinho sensacional e o sabor final permanece com você por um minuto e meio”, diz Oliver Dixon, especialista em vinhos da Emirates. Veja o vídeo completo:

 

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