A Pirâmide de Kukulcán, situada na cidade arqueológica Chichen Itzá, no Estado mexicano de Yucatán, é um calendário em pedra construída pelos Maias, que também marca os solstícios e equinócios – datas muito importantes para o ciclo agrícola dos antigos povos que habitavam a região. “Kukul” significa sagrado ou divino e “can” significa serpente.
Durante os equinócios de primavera (20 ou 21 de março) e de outono (21 ou 22 de setembro) um fenômeno de luzes e sombras naturais na fachada da escadaria NNE (nor-nordeste) desenha “A descida de Kukulcan”, ou seja, surge a sombra de uma serpente de, aproximadamente, 33 metros.
O efeito acontece porque a luz do sol incide na fachada NO (Noroeste) e reflete sete triângulos de luz que são projetados entre os degraus, formando o corpo de uma serpente que fica completa com a cabeça, esta feita de pedra, localizada nos primeiros degraus das escadarias.
O fenômeno só é possível devido ao preciso alinhamento da construção da pirâmide com a posição do sol. A sombra da serpente também pode acontecer a noite se a órbita da Lua estiver na mesma posição equinocial do Sol ao longo da eclíptica. Vale a visita.