Fraudes: todo cuidado é pouco

Por Fabiano Falvo

Segundo dados do Fraud & Abuse Report, elaborado pela Arkose Labs, o Brasil figurou entre os cinco países mais afetados por fraudes no mundo no ano de 2020. Em um mundo que cresce em ritmo cada vez mais acelerado, milhares de empresas e de consumidores são vítimas todos os dias de golpes na internet. E, nesse contexto, cresce a oferta de soluções que ajudam lojistas, empresas e instituições na luta contra os cibercriminosos.

É importante destacar que por definição, fraude é todo e qualquer ato que leva um usuário ou uma empresa ao engano, por meio de falsificações, e cujo fim é o de se obter uma vantagem. Aqui no Brasil, entre as fraudes mais comuns temos as bancárias e as realizadas via internet.

Ao contrário do que muita gente acredita, as fraudes bancárias não são praticadas apenas nos meios de comunicação, tais como telefones e as supostas/suspeitas mensagens de texto via SMS e oferta de prêmios. Também é possível ser vítima de fraude presencialmente, como por exemplo, na utilização dos dados de uma pessoa (obtidos de forma presencial ou não) para obtenção de vantagens. Um dos mais comumente empregados é o uso de documentos roubados para fazer empréstimos e compras a prazo. Essa modalidade é uma das que mais gera incômodos para as vítimas, pois como há o “calote” nas instituições financeiras, além do prejuízo monetário há também as implicações jurídicas – já que a vítima terá de provar que sofreu um golpe. Felizmente já existem contramedidas para essa modalidade, uma das quais falarei mais adiante neste artigo.

Há também casos em que não há vítima: a chamada auto-fraude. Neste caso, o golpista alega que foi vítima de uma fraude quando, na verdade, foi ele mesmo quem realizou as compras e os empréstimos. Sem evidências suficientes, o banco não tem como desmentir essa versão dos fatos.

Na internet, o que “bomba” são as fraudes envolvendo cartões de crédito. Seja por meio de um cartão clonado ou pela violação de senha em lojas online, os golpistas aproveitam para realizar compras sem o conhecimento do proprietário do cartão. Também não podemos esquecer dos casos de fraudes cometidas por pessoas próximas à vítima, que efetuam a compra de má-fé, causando transtorno para o proprietário do cartão, ou mesmo dos casos de phishing, no qual a vítima, ludibriada por hackers, acaba clicando em links, pop-ups e produtos maliciosos, tendo seus dados roubados. Nos casos de fraudes online, não só as vítimas passam por transtornos – em boa parte das ocorrências, os lojistas acabam tendo que reembolsar os clientes.

Sem dúvidas a transformação digital trouxe inúmeros benefícios, mas, como citamos, as facilidades tecnológicas certamente contribuem para o aumento dos casos de crimes e fraudes. Sendo assim, como lojistas e empresas podem se proteger nessas situações? Usando dispositivos de segurança que garantam a integridade das operações – em outras palavras, para ter a certeza de que é o cliente quem está realizando uma transação. Foi com base neste cenário que desenvolvemos o iGree, uma plataforma completa de formalização de contratos digitais, pela qual o cliente é capaz de “assinar” contratos por vídeo, sem sair de casa, gerando segurança para quem negocia, comodidade para quem compra e agilidade para o processo como um todo. A solução, presente no portfólio da Neo, já ajudou milhares de empresas e consumidores que buscavam segurança.

Temos um longo caminho a percorrer. Mas, com informação, atenção e inovação, estaremos sempre a um passo de distância de golpistas e fraudadores.