Mobilidade dental é considerado normal durante a infância, isso porque o período corresponde ao momento em que a dentição de leite cai para permitir a formação da arcada dentária definitiva. No entanto, quando ficam moles na vida adulta e são acompanhados de outros sintomas como dor de cabeça, na mandíbula ou sangramento de gengiva, é importante que o dentista seja consultado.
De acordo com Marcela O´Neal, cirurgiã-dentista da GUM, marca especialista em produtos odontológicos, ter mobilidade dental na vida adulta não é uma condição natural do envelhecimento. “A condição de mobilidade indica a existência de algum problema odontológico, onde a falta de tratamento pode resultar na perda dentária”, afirma.
A doença periodontal, inflamação mais grave da gengiva que afeta diretamente os ligamentos e o osso responsável por sustentar a dentição, é a principal causa de mobilidade dental em adultos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a periodontite, uma das maiores responsáveis pela perda dentária, atinge cerca de 90% da população mundial.
Marcela enfatiza que muitas pessoas ignoram os sintomas da mobilidade dental, porém é extremamente necessário se atentar às alterações que acontecem na boca. “Elas podem significar uma falta de investimento nos cuidados bucais e um alerta para doenças mais graves, visto que a falta de tratamento pode resultar na perda dentária”.
São diversas as razões para chegar a esse ponto na fase adulta, por isso, a orientação é procurar um dentista assim que o sintoma for percebido. “Somente o profissional poderá identificar a causa e indicar o melhor tratamento. Para evitar futuras complicações, o ideal é manter a higiene bucal sempre em dia, escovando os dentes sempre após as refeições e usando fio dental”, finaliza.