Entre os dias 19 e 21 de outubro, quem estiver no Conjunto Nacional, na Av. Paulista, poderá realizar gratuitamente o Teste de Calcâneo. A avalição mede a resistência do osso calcâneo à passagem do ultrassom. Embora não seja o método padrão ouro para diagnóstico da osteoporose, que é a densitometria óssea, vários estudos mostram que esse ultrassom pode predizer o risco de fratura por osteoporose quando alterado, funcionando como sinal de alerta para a doença e fraturas. Homens e mulheres a partir dos 40 anos poderão realizar o exame.
Segundo o presidente da Abrasso, o reumatologista Sebastião Cezar Radominski, a osteoporose atinge idosos e principalmente mulheres na pós-menopausa. Seu principal efeito é o enfraquecimento progressivo dos ossos, causando quedas e fraturas.
“No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de osteoporose. O envelhecimento da população, a ausência de diagnóstico e a falta de campanhas de prevenção contribuem para o avanço da doença no país”, comenta o Dr. Radominski, presidente da Abrasso.
De acordo com um levantamento da Organização Mundial de Saúde, no mundo haverá um aumento da incidência em fraturas de fêmur de 310%, em homens e 240%, em mulheres, nos próximos 20 anos. Em geral, “estima-se que somente um em cada três pacientes com fratura de colo de fêmur tem diagnóstico prévio de osteoporose, enquanto 20% recebem algum tipo de tratamento”, explica o reumatologista.
Além da realização do teste do calcâneo, a “Campanha Nacional de Prevenção à Osteoporose” distribuirá vouchers gratuitos de densitometria óssea para as pessoas com diminuição significativa de massa óssea e que tenham propensão à osteoporose.
A campanha conta com o apoio do laboratório Zodiac, que possui um programa de apoio a pacientes com osteoporose chamado Osteofácil e pretende conscientizar sobre o tema, além de incentivar a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, rica em cálcio e vitamina D, e a realização de exames preventivos.