Paulo Guedes afirma que pequenos negócios são a “coluna vertebral da economia”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Pautas como maior acesso ao crédito e auxílio emergencial foram defendidas pelo presidente do Sebrae durante o 1º Encontro da Frente Parlamentar da MPE. O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da reunião demostrando apoio aos empresários de micro e pequena empresa

“Os pequenos negócios são a coluna vertebral da economia”. O comentário foi feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a primeira reunião da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, em 2021. O evento, realizado por meio de uma videoconferência, nesta quinta-feira (11), foi coordenado pelo senador Jorginho Melo (PL-SC) e contou com as presenças do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido); do secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa e do presidente do Sebrae, Carlos Melles. Entre parlamentares e presidentes de instituições comprometidas com os micro e pequenos negócios, estiveram presentes mais de 500 pessoas ao evento.

Na abertura, o presidente Jair Bolsonaro reforçou o trabalho feito pelo governo federal para conter os efeitos da pandemia do coronavírus. “Desde o primeiro momento, tomamos medidas para conter a Covid-19. Em junho do ano passado, assinamos acordo com fabricantes de vacinas de Oxford. Em agosto, fechamos a compra de 100 milhões de doses. Até o fim deste ano, temos contrato para comprar mais de 400 milhões de doses. O governo destinou R$ 700 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial e para instalação de hospitais de campanha”, relembrou. O presidente da República demonstrou ainda preocupação com a economia, afirmando que é necessário tomar medidas para a manutenção dos empregos.

O ministro Paulo Guedes defendeu que os micro e pequenos negócios tem um papel fundamental na economia brasileira. “As micro e pequenas empresas geram quase 60% dos empregos, produzem cerca de 28% do PIB e são a coluna vertebral da nossa economia. É por isso que muito dos nossos esforços estão em desenvolver essa camada da sociedade. Leis que incentivam o crédito, como o Pronampe e a da Empresa Simples de Crédito são exemplos disso. As palavras de ordem nesse momento são: vacinação em massa de um lado e manutenção de empregos de outro. Com isso, vamos retomar o crescimento econômico”, afirmou o ministro.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o momento é de unir forças e seguir apoiando os microempreendedores brasileiros. “Há um nítido esforço do governo para recuperar a economia durante a pandemia. O auxílio emergencial possibilitou que a máxima do Sebrae ‘Compre do pequeno’ fosse colocada em prática. Os micro e pequenos negócios estão sendo valentes nessa crise, iniciativas como o Pronampe foram decisivas.

É o momento de dar as mãos, o povo está sofrido. E se o senador Jorginho é o pai do Pronampe, a senadora Kátia (Abreu) é a mãe e o secretário Carlos Da Costa (Sepec) é o mentor”, destacou Melles. “Estamos juntos com o governo e com os empreendedores para ser o Sebrae que o Brasil precisa. Agradeço a participação do presidente Jair Bolsonaro nessa reunião sinalizando seu apoio e preocupação com o empreendedorismo”, concluiu.

Empréstimo para as MPEs

O acesso ao crédito e mais liberdade de atuação para as empresas foram duas prioridades apontadas pelo secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa. “A causa do micro e pequeno negócio une esse país, são pessoas que sonham e trabalham pela liberdade de empreender e crescer no país. Nesse momento, a pandemia voltou a crescer, vamos ter a mesma agilidade para impactar o mínimo nos empregos do país. O Pronampe foi um sucesso, tivemos mais de 500 mil empresas beneficiadas. O combate à crise é focado em dois pilares: crédito e leveza. A micro e pequena precisa ter um caminho facilitado para atuar”, analisou Costa.

As conquistas da Frente Parlamentar foram enumeradas pelo senador Jorginho Melo. “Tivemos muitos avanços, conseguimos sancionar a Empresa Simples de Crédito, já temos mais de 800 pontos de empréstimo de dinheiro, além dos bancos. Queremos baratear, democratizar o crédito para os microempresários. Em dois anos, já foram emprestados pela ESC, R$ 600 milhões. Também tivemos a aprovação do Pronampe como um programa de crédito permanente aos empreendedores. Através dele já emprestamos R$ 37,5 bilhões. Quando o micro e pequeno empresário compra melhor, ele vende melhor. Vamos trabalhar esse ano para emprestar mais”, anunciou o senador.