O Setembro Amarelo é um mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio, destacando a importância de reconhecer sinais de alerta, como mudanças de comportamento, sentimentos de desamparo e atitudes de risco. Allan Doriguetto, psiquiatra do Grupo Trasmontano, reforça a necessidade de cuidar da saúde mental, promovendo o diálogo aberto e o apoio a quem está passando por dificuldades emocionais.
Mudanças bruscas de comportamento e sentimentos persistentes de desesperança e desamparo são indicativos para a busca de ajuda, de acordo com Psiquiatra do Grupo Trasmontano.
Relatório da OMS
Segundo relatório da OMS , anualmente são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia, com maior incidência entre jovens de 15 a 29 anos. O número alarmante destaca a necessidade de uma abordagem mais atenta às questões de saúde mental, especialmente nessa faixa etária.
De acordo com Allan Doriguetto, é preciso estar cada vez mais atento aos sinais, que, muitas vezes, podem ser sutis e se confundirem com comportamentos corriqueiros. “É preciso observar os detalhes, como por exemplo, se a pessoa faz comentários diretos como ‘Eu quero morrer’ ou ‘Eu não aguento mais viver’, além de demonstrar sentimentos persistentes de desesperança, desamparo ou de que a vida não tem sentido. Outro fator que merece atenção é a mudança brusca no comportamento, com o afastamento de amigos e familiares e das atividades diárias”, acrescenta. “Desenvolver comportamentos de risco, como o abuso de substâncias, direção perigosa ou automutilação, e ter alterações extremas no humor, também são fortes indicativos de que a pessoa precisa de ajuda especializada”, afirma o psiquiatra.
O que fazer?
O Setembro Amarelo, além de promover a conscientização geral sobre o suicídio, tem um papel fundamental em reforçar a importância de cuidar da saúde mental. A presença de um círculo social ativo é importante para reduzir o isolamento; manter laços familiares, participar de atividades comunitárias e acessar grupos de apoio são métodos eficazes, enquanto a tecnologia pode ajudar a conectar com familiares e amigos distantes.
“É importante estar presente. Ouvir sem julgar, incentivar a pessoa a procurar ajuda profissional, e, acima de tudo, mostrar que ela não está sozinha. Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, não hesite em buscar ajuda”, finaliza Allan Doriguetto.
Hábitos alimentares
Refeições em família ensejam mais contatos, trocas e experiências. Mais do que nutrir o corpo físico, as emoções são alimentadas com o diálogo, o olho no olho, o partilhar de ideias. Inúmeros são os estudos que demonstram os benefícios deste hábito ancestral. Um deles, feito nos Estados Unidos com quase cinco mil adolescentes de 11 a 18 anos, apontou que os que almoçavam com a família com mais frequência tinham menor propensão a fumar, beber e usar drogas, menor incidência de pensamentos suicidas e melhores notas na escola.
Mas a vida na cidade grande, onde o trânsito nem sempre permite o retorno para casa no horário do almoço, tem tirado este hábito de muitas famílias. Pelo menos um a cada três brasileiros já não fazem esta refeição em casa durante a semana, aponta o Mapa da Alimentação Brasileira, realizado pela Globo em 2023.
Lidiane Leite, cozinheira, professora de panificação e parceira da Marajoara Laticinios, acrescenta que, além da importância da reunião em torno da mesa, o preparo dos alimentos também é muito importante. “Qualquer alimento feito com muito amor consegue comunicar à pessoa que vai se alimentar que aquilo foi feito com dedicação a ela. Mesmo que seja uma simples salada de frutas, a atenção e o carinho no preparo fazem toda a diferença”, diz a cozinheira.
A psicóloga Adriane Garcia, que atende no centro clínico do Órion Complex em Goiânia, reforça que a gastronomia pode ser uma grande aliada para a manutenção da saúde mental, ainda mais se o grupo social – seja família ou amigos – se unem também para preparo dos alimentos. “Cozinhar junto é maravilhoso. Cada um trabalha numa função naquele momento para que todos possam se alimentar juntos, e num contexto social isso cria laços afetivos muito fortes que podem fazer a diferença numa ocasião de suporte emocional”, diz.
Para a psicóloga, esse pode ser um ótimo hobby para alguém que busca uma fuga da freneticidade do cotidiano, que pode atuar como processo depressor: “A gastronomia pode ser um hobby interessante, ainda mais para a pessoa que terá essa sensação de experimentar algo novo, cuidar da própria alimentação. Tudo isso ativa regiões do cérebro que ajudam a gente a ter essa sensação de conforto e bem-estar que estão totalmente ligadas à qualidade da saúde mental”.
… Bom dia! “Respire fundo e fique atento às surpresas deliciosas que a vida preparou para você”.
… Abraço aos aniversariantes de hoje: Cida Fontoura Carlana, Inez Murari Pereira Gentil, Luciana Schneider, Maria Cristina Desiderio, Francisco Eugenier Martins da Silva, José Martins Alves, Maria Angela Moura Salvioni, Judiclei Lopes Alonso, Célia Regina Antunes Bettoni, Humberto Chelotti Gonçalves, Fênix Nyr Valentina e Leu Ribeiro da Silva. Happy birthday!
… A comunicadora e um dos grandes nomes da moda no Brasil Thássia Naves acaba de iniciar a temporada de moda de Milão. Na ocasião, Thássia participou na primeira fila do desfile da FENDI em Milão, marcado por peças minimalistas em tons frios que fazem toda diferença nas composições.
… Thássia marcou presença no evento com look composto por camisa preta e branca e uma saia midi preta e botas e bolsa caramelo, look atemporal e confortável para qualquer ocasião. “É sempre maravilhoso estar em mais uma das semanas de moda. Já são anos e anos de trabalho e estar aqui é sempre como se fosse a primeira vez, a animação e entusiasmo não mudam.
… Este ano a influenciadora comemora 15 anos de carreira, com muito sucesso, projetos exclusivos e parcerias icônicas com as principais marcas do Brasil e do mundo.