O mercado de beleza está em constante inovação. Sempre há novidades e tendências que vão mudando a cada estação. E mesmo em um ano tão complexo, considerando isolamentos sociais, fechamento de salões de beleza, preocupação com higienização, o mercado não parou. A Singu, marketplace de beleza e bem-estar, por exemplo, registrou um aumento de 250% na demanda de serviços em domicílio, durante o período.
“Percebemos que até mesmo o Covid-19 acabou ditando uma tendência nesse período. A recomendação para profissionais da área da saúde removerem a barba fez muitos homens seguirem esse padrão, mesmo sem ser da área. E o que temos notado nos atendimentos que são em domicílio, é o aumento de pedidos para deixá-la curta, ao contrário do que estava mais em alta antes, que era a barba longa e bem modelada”, explica Jean Miranda barbeiro há mais de 12 anos e que atua na Barbearia Corleone.
Já Carlos Henrique Lopes, explica que além de seguir os procedimentos de higiene, há também o incômodo com a máscara. “A barba grande pode atrapalhar o uso correto da máscara, fazendo com que muitos homens optassem por aparar. Mas alguns barbudos que não queriam perder esse estilo, lançaram uma nova tendência, que é a das bandanas”, explica o especialista. Os lenços voltaram com tudo, fazendo o papel de cobrir a barba e ainda dar um estilo próprio em quem usa. “Esses acessórios servem até mesmo para cobrir a máscara e deixar o visual bem diferente e único, sem desrespeitar os protocolos de saúde”, conta Carlos.
Mas o que estava começando a ganhar força antes da pandemia e deve seguir em alta é o visagismo. Para Jonathan Needle, barbeiro, poucos homens ainda entendem bem como funciona uma consultoria de imagem e é comum que ao passarem por uma acabem gostando muito do resultado. “É importante que eles entendam que há diversos tipos de cortes de cabelo e de barba, e não à toa, pois cada um deles é ideal para cada tipo de formato de rosto”, explica o profissional. E para os próximos meses, com a possível retomada do dia a dia de antes, a expectativa é que a procura por consultoria vá ganhando forças novamente”, finaliza Jonathan.