Os cuidados com a pele durante o verão já são bem populares, principalmente na hora da exposição ao sol. Mas a importância do filtro solar durante o inverno ainda é um mito para algumas pessoas.
Diferentemente do que acontece com o clima, as rotinas e os compromissos diários não possuem estação específica no ano, assim como o sol. Mesmo durante o inverno a presença dele é constante, ainda que a radiação solar seja menor, os cuidados com a pele devem ser sempre redobrados. Em dias nublados, grande parte dos raios ultravioleta, cerca de 60%, ainda chegam à nossa pele, e podem causar os mesmos danos das estações ensolaradas como queimaduras, envelhecimento precoce e, a longo prazo, câncer de pele.
Todo ano, cerca de sete milhões de pessoas morrem de câncer no mundo de acordo com a Instituição Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC). Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) reforçam ainda que no Brasil, o câncer de pele é o mais comum, correspondendo por 25% dos tumores malígnos registrados no País.
Por isso, mesmo que o inverno não seja a estação das praias, a rotina de trabalho, atividades físicas e passeios ao ar livre continuam, e o cuidado com a proteção deve permanecer.
Quanto mais clara a pele, maior deve ser o fator de proteção do produto, pois menor é sua resistência à fotoexposição. As variações de pele são medidas de acordo com a melanina de cada tipo, em uma escala de 1 a 6, sendo: pele clara de 1 a 2, pele morena de 3 a 4 e pele negra de 5 a 6.
Já o Fator de Proteção Solar indica a efetividade do filtro solar na proteção contra a radiação UVB e indica a relação entre o tempo de exposição à luz solar com ou sem proteção. Quanto mais alto o valor do FPS, maior a proteção que o filtro solar oferece. Um protetor com FPS 15, por exemplo, indica 15 vezes mais proteção. Ou seja: se uma pessoa sem protetor se queimaria após 10 minutos no sol, usando um protetor com FPS 15 ela poderá ficar 150 minutos exposta sem se queimar.