Diferente do que muitas pessoas imaginam, o inverno não é necessariamente a melhor época para a realização de procedimentos cirúrgicos. Segundo o cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Roberto Zatz, não existe uma temporada mais indicada para a cirurgia plástica. Hoje a medicina oferece diversos recursos que possibilitam a realização de procedimentos com segurança e bem sucedidos em qualquer período do ano. O essencial é o cuidado com o pré e pós-operatório.
O Dr. Roberto Zatz alerta que o mais importante é esclarecer ao paciente que não deve ser feito mais de dois procedimentos por vez e nunca devem estar associados a uma mesma região. Caso contrário, a exposição do corpo é maior, a recuperação torna-se mais complicada e o risco de complicações aumenta consideravelmente.
Cada época do ano tem sua particularidade na recuperação. No inverno, o corpo demora mais para responder aos tratamentos e o pós-operatório torna-se mais longo, porém o paciente sente-se um pouco mais a vontade do que no verão, época que o corpo tende a inchar. É no inverno também, que os riscos de infecções aumentam, pois a temperatura do corpo baixa e fica mais exposto a complicações.
Já no verão, o paciente sente um desconforto maior, uma vez que a temperatura do corpo aumenta, causando inchaço e incomodo no uso de cintas modeladoras, recomendada em vários tipos de intervenções. Mas, o cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim esclarece que em termos de resultado não há diferença se as condutas tomadas forem adequadas.
Antigamente, os meses mais procurados para realização de cirurgias plásticas eram entre os meses de junho e agosto – inverno e período de férias escolares. Segundo Dr. Zatz, ao longo da evolução da medicina esses mitos foram desmistificados e agora as cirurgias estão diluídas durante todo o ano. O importante é que o paciente esteja apto a submeter-se ao procedimento e seja atendido por um cirurgião qualificado.













Ainda com base em dados fornecidos pelo mesmo órgão, sabe-se que dentre os tumores de pele, o do subtipo não-melanoma, apesar de apresentar menores índices de óbitos, é o que se mostra mais incidente na população. É bem rara a sua ocorrência em crianças e negros (exceto portadores de enfermidades cutâneas anteriores) e comum em pessoas com idade igual ou acima de 40 anos. Somente em 2012, de acordo com o INCA, ocorreram 134.170 novos casos, sendo 62.680 homens e 71.490 mulheres.
