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Da suposta tortura sofrida por Rodrigo Pilha

*Dr Marcelo Válio

Surpreendido estou com inúmeras notícias de suposta “tortura” sofrida pelo ativista Rodrigo Pilha, no Centro de Detenção Provisória II de Brasília, preso em 18 de março de 2021 após estender uma faixa contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com a palavra “genocida”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
De rigor uma apuração transparente e eficaz para que possamos analisar uma suposta ilegalidade da polícia competente, bem como se ocorreu determinação do Poder para essa prática.

Conforme a Revista Fórum, “a recepção de Pilha foi realizada com crueldade. Ele recebeu chutes, pontapés e murros enquanto ficava no chão sentado com as mãos na cabeça. Enquanto Pilha estava praticamente desmaiado, o agente que o agredia, e do qual a família e advogados têm a identificação, perguntava se ele com 43 anos não tinha vergonha de ser um vagabundo petista. E dizia que Bolsonaro tinha vindo para que gente como ele tomasse vergonha na cara”.
Comprovados os fatos, devem os responsáveis serem responsabilizados, pois em um Estado Democrático de Direito é abominável a idéia de tortura frente a uma manifestação mesmo que ilícita ou equiparada a ilícita por abuso de ato lícito.

Tortura por manifestação da vontade mesmo que ilícita é crime e o agente deve ser responsabilizado, bem como eventual mandante.
Não podemos permitir a existência de novos fatos análogos e ocorridos na fatídica ditadura.
Mais que necessária a apuração dos fatos junto a Vara de Execução Penal competente para a tutela do investigado.
Um eventual crime não é justificador para uma tortura ditatorial.

Preocupa-nos uma prisão eventualmente ilegal, ditatorial, cruel, e com tortura.
A tortura também foi um dos mecanismos da repressão e do autoritarismo da Ditadura Militar. A tortura era realizada, principalmente, contra opositores do regime, pessoas que, na ótica dos militares, eram vistas como subversivas.

Nesse sentido, como defensor dos direitos humanos , bem como jurista atuante junto a todo e qualquer vulnerável, não admito e admitirei atos cruéis a qualquer ser vivo, principalmente ao ser humano, independentemente do que praticou.
A prática da tortura, principalmente pelas instituições encarregadas da repressão penal, constitui-se em algo absolutamente inadmissível num Estado Democrático de Direito.
A CF Brasileira é notória em repudiar a prática da tortura e penas degradantes, desumanas ou cruéis no artigo 5º. III, XLIII e XLVII, bem como em proteger a integridade física e moral do preso (art. 5º., XLIX).

O crime de tortura é regulado também no Brasil pela Lei 9455/97 e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José de Costa Rica), de 1969, em seu artigo 5º aponta que “ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano”.

Tortura é qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais são infrigidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido, ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, por sua instigação, ou com seu consentimento ou aquiescência.
Importante também apontar que a tortura de preso custodiado praticada por policial constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

A tortura praticada por policiais, além das repercussões nas esferas penal, civil e disciplinar, configura também ato de improbidade administrativa, porque, além de atingir a vítima, alcança simultaneamente interesses da Administração Pública.

Nesse sentido acertada a posição do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Carlos Veras (PT-PE), que pediu, nesta sexta-feira (30/4), para que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apure supostas agressões sofridas pelo ativista Rodrigo Pilha, no Centro de Detenção Provisória II de Brasília.

Aguardamos atentos ao deslinde da situação, pois assustador, indignante, ilegal, cruel e desumana a ideia de tortura no momento atual.
Se o investigado cometeu um crime, que seja punido conforme a lei e não conforme aos ditames cruéis praticados na ditadura através de torturas mortais ou incapacitantes.
Almejo também que não estejamos no caso de eventual tortura institucional, que é a praticada por motivo político ideológico, também usada como instrumento de investigação a serviço do aparelho estatal totalitário.

Enfim, o ato de tortura é repugnante e enunciado como contra a humanidade pelo Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, pela Convenção Americana, pela Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, pela Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura e demais instrumentos legais aqui levantados.

Nesse sentido, que os fatos sejam apurados e que os envolvidos na suposta tortura sejam punidos exemplarmente, como forma didática junto a sociedade.

* Marcelo Válio: graduado em 2001 PUC/SP, Marcelo Válio é especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP

A relação de trabalho entre jornalistas e empresas de comunicação

*Cássio Faeddo

A Receita Federal, como noticiado amplamente, tem investigado a relação de trabalho entre alguns profissionais da imprensa e veículos de comunicação. O objetivo é a verificação de fraude fiscal com fundamento em simulação contratual de prestação de serviços por pessoa jurídica no lugar de relação de emprego nos moldes da CLT.

Esse fenômeno não é novo, mas tem se ampliado com bastante vigor. Se, por um lado, o prestador de serviços deixa de receber férias, 13º salário, FGTS mais 40%, descanso semanal remunerado, estabilidade em caso de acidente ou doença equiparada a acidente de trabalho, dentre outros direitos, por outro lado deixará de recolher imposto de renda que pode chegar a uma alíquota de 22,5% para rendimentos mensais a partir de R$ 3.751,06.

Ainda, o jornalista, pela CLT, tem direito a jornada especial de 5 horas conforme estabelece o artigo 303 do texto consolidado, podendo ser elevada a jornada para 7 horas, por acordo escrito, com aumento salarial e intervalo para repouso.

Ao jornalista celetista também se aplicam acordos e convenções coletivas da categoria, conforme pactuem os sindicatos.

Entretanto, como pessoa jurídica, dependendo do enquadramento, no Simples, o imposto será em torno de 12% ao mês, com alguma variação, mais recolhimento de contribuição ao INSS. Não terá direitos trabalhistas, terá normalmente apenas um cliente, mas recolherá imposto menor.

Todavia, para que haja real verificação de que há relação de emprego ou não, a competência será exclusiva da Justiça do Trabalho, por força do artigo 142 da Constituição Federal.

Portanto, apesar de poder fiscalizar e autuar, a Receita Federal não tem competência para declarar a natureza da relação jurídica trabalhista existente entre as partes contratantes. Será apenas com a análise de fatos e provas perante um juiz do trabalho que poderemos ter a declaração de qual relação de trabalho se trataria.

E há uma razão para tal. Uma relação de emprego envolverá avaliar a existência de alguns elementos que estão dispostos nos artigos 2º e 3º da CLT. Considera-se empregado a pessoa física que mediante salário presta serviço de forma pessoal, não eventual e subordinado a um empregador, que pode ser pessoa física ou jurídica.

O fato da pura e simples constituição de pessoa jurídica para trabalhar não afastará o reconhecimento de vínculo de emprego, uma vez que o direito do trabalho entende o contrato de emprego como um contrato realidade. Por isso, deverá ser analisada a realidade vivenciada na relação contratual entre as partes, bem como se estão presentes os elementos acima citados.

Nos contratos de trabalho no setor de comunicação, como em tantos outros, tornou-se conhecido o sistema de pejotização da relação de emprego. Sem dúvida, fraude dual da relação contratual que sonega impostos e direitos trabalhistas.

Ocorre que jornalistas, aparentemente, podem parecer empregados, mas estabelecerem outras atividades empresariais na relação, fato que afastaria, em tese, a condição de empregado. Por exemplo, o jornalista poderia apresentar um telejornal ou um programa de TV, e também participar ativamente nos lucros provenientes dos patrocinadores do horário. Teria que ser verificado também, dentre outros aspectos, o nível de participação financeira no negócio.

Poderia também trabalhar com equipe própria na montagem do programa, ainda que apresente pessoalmente o jornal. Ou seja, detém a autonomia para contratar e demitir profissionais da equipe sem consultar o contratante.

Ainda, deve ser avaliado se o jornalista pode estabelecer uma linha editorial ou mesmo interferir nesta escolha.

Portanto, o caminho jurídico adequado envolverá a verificação do contrato por órgão competente, no caso, a Justiça do Trabalho.

São elementos que são estranhos à lei, mas podem ditar autonomia e características de pessoa jurídica.

E mais, no momento político atual, sob a lógica do trabalho uberizado e pejotizado, não há bons ventos para demandas de partes hiperssuficientes na Justiça do Trabalho. Especialmente depois da Reforma Trabalhista, tornou-se mais arriscada a propositura de ações para reconhecimento de vínculo de emprego.

Como uma ação para reconhecimento de vínculo empregatício flerta com a improcedência total da demanda, o autor da ação pode sair sucumbente no processo e ter a obrigação de pagar honorários para a parte vencedora; no caso, para o advogado da empresa:

Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.

Dificilmente um jornalista, pelo menos aqueles que ganham acima de 40% sobre o teto da Previdência Social, conseguirão, em tese, o benefício da Justiça Gratuita na Justiça do Trabalho, correndo, desta forma, um sério risco de arcar com um grande prejuízo na demanda.

Ocorre que cada vez mais a Justiça do Trabalho caminha para atender trabalhadores com ganhos modestíssimos.

Todavia, um alerta! Para reconhecer o vínculo de emprego, haverá necessariamente uma fraude consequente a ser declarada pelo juízo. Portanto, a fraude demandará a existência de dois lados, tanto do falso prestador de serviços autônomo quanto do contratante.

*Cássio Faeddo. Advogado. Mestre em Direito. MBA em Relações Internacionais. FGV/SP.

 

 

Pedalar ao ar livre, benefício para corpo e mente

Recomendado pela OMS, ciclismo aumentou durante a pandemia e praticantes ressaltam os benefícios

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o ciclismo, que já vinha ganhando cada vez mais adeptos, tem se tornado uma opção de exercício físico e meio de locomoção considerado de menor risco. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou no ano passado que, quando for preciso se deslocar, deve-se considerar, sempre que possível, andar de bicicleta ou caminhar. “Essas atividades fornecem distanciamento físico e ao mesmo tempo ajudam a manter o mínimo de atividade física diária”, informou o órgão.

Muitos brasileiros seguiram essa recomendação. Em 2020, o aumento de vendas de bicicletas foi, em média, de 50% em comparação a 2019, segundo levantamento realizado pela Aliança Bike, que ouviu centenas de lojistas, fabricantes e montadores de todo o país ao longo do ano passado e em janeiro de 2021. Em julho, no pico de vendas, esse aumento chegou a 118%.

O empresário Carlúcio Rezende criou um grupo de pedal entre os moradores do Residencial Aldeia do Vale, onde reside

Praticantes do ciclismo em Goiânia perceberam o movimento relatado pela pesquisa. “Percebi um aumento do valor e uma redução da disponibilidade de modelos no mercado”, afirmou o empresário Carlúcio Rezende, de 48 anos, que pratica o esporte desde 2016, por recomendação médica. “Tive recomendação de fazer atividade física sem esforço para a coluna e andar de bicicleta foi uma opção dada pelo próprio médico”, conta ele, que criou até um grupo de pedal entre os moradores do Residencial Aldeia do Vale, em Goiânia, onde reside há sete anos.

Rezende, como é conhecido pelos amigos, começou a pedalar em 2016 e incentivou a esposa a praticar o esporte também

Integrante deste grupo, a enfermeira Joana Darc Santos, de 50 anos, usava a bicicleta apenas para ir e voltar da academia. Porém, com o fechamento do local imposto pelos decretos das autoridades para manter o distanciamento social, ela passou a usar a bike para o esporte e para aliviar o estresse.

Participar do grupo de pedal com os colegas de condomínio é mais um estímulo para a enfermeira. “Eu não queria ficar parada, precisava me movimentar e pedalar foi a solução. Às vezes ando de bicicleta pela manhã, mas na maioria dos dias é quando chego do trabalho, à tarde. No dia que não consigo pedalar sinto falta, pois para mim que estou na linha de frente no combate à Covid-19, é uma maneira de desestressar. Eu relaxo e durmo bem”, salienta ela, que mora no Aldeia do Vale há 12 anos.

Seu Itami possui 79 anos e foi estimulado pelo filho Rodrigo a praticar o ciclismo dentro do condomínio Aldeia do Vale

Ar livre
O professor universitário Rodrigo Barbosa Campos, de 48 anos, é outro praticante do ciclismo que mora no mesmo condomínio. Ele trocou a academia pelo pedal ao ar livre e se alegra com os benefícios, que considera terapêuticos. “Entre ir para academia e pedalar, eu prefiro pedalar, pois tenho resultados melhores para o corpo e ainda fico em contato com ar puro. Quando andamos de bicicleta a cabeça fica mais leve, é um estado de espírito de paz, trás uma leveza e acaba sendo uma terapia”, afirma ele, que costuma pedalar 20km a 30km diariamente. O professor estimulou até o pai, de 79 anos, que também mora no Aldeia do Vale, a voltar a praticar o esporte. “Meu pai pedala de duas a três vezes por semana. Para a idade dele, acredito que é um exemplo”.

O professor Rodrigo Barbosa gosta de pedalar dentro do Aldeia do Vale pela segurança e pelo contato com a natureza
Arquivo pessoal

Rodrigo conta que sempre praticou atividades físicas, inclusive andando de bicicleta e até fazendo trilhas, mas que estava parado e voltou a pedalar há cerca de sete meses. Ele salienta que poder praticar o esporte dentro do condomínio horizontal é um estímulo, pois além de proporcionar o contato com a natureza confere mais segurança. “Por ser professor, meus horários são flexíveis e tem dias que vou andar de bicicleta durante a noite, após às 22h, e em outro lugar eu não poderia fazer isso com tranquilidade, aqui é seguro”, ressalta.

 

 

 

O engajamento geral do Instagram aumentou e o do Facebook diminuiu na pandemia, aponta pesquisa

Os dados apresentados pela maior plataforma de gerenciamento de mídias sociais do Brasil também revelam que o setor de Finanças foi o que teve melhor performance no Instagram no final do ano passado.

Mídias sociais 1

Desde o início da pandemia e o consequente movimento de aceleração da transformação digital, com a entrada de novos negócios nas mídias sociais, o Instagram tem se tornado cada vez mais o centro das ações. O canal continua com Taxas de Engajamentos superiores às do Facebook, sendo a média dessa rede cerca de quatro vezes maior.

Mídias sociais 2

Esse é um dos principais resultados da pesquisa Engajamento Facebook e Instagram 2021, realizada pela mLabs, a maior plataforma de gerenciamento de mídias sociais do Brasil. Essa é a primeira pesquisa no mercado brasileiro que traz o engajamento real e não o público, ao mostrar a Taxa de Engajamento por meio do alcance e impressões dos posts, e não pelo número de seguidores.

Taxa de Engajamento 1

De acordo com a pesquisa, o Feed do Instagram apresentou uma Taxa de Engajamento de 9,30% no último trimestre de 2020, 7,29% maior do que no primeiro trimestre do mesmo ano. Em contrapartida, o Facebook apresentou uma queda de 7,69%, quando comparado o último trimestre de 2020 ao primeiro. Para a análise de engajamento, são considerados curtidas, compartilhamentos, comentários, cliques, reactions (Facebook) e interações nos recursos do Instagram Stories.

Taxa de Engajamento 2

Os dados revelaram também que, no período analisado, o Feed do Instagram engajou mais do que o formato Stories. A média da Taxa de Engajamento do Feed foi 36% maior, o que reforça a importância de empresas, profissionais da área e agências trabalharem os dois formatos na estratégia de forma integrada e complementar.

Finanças

A crise e todas as demais variáveis provocadas pela pandemia fizeram com que as pessoas se interessassem e interagissem mais com marcas do setor financeiro. Essa afirmação pode ser confirmada pelo resultado da pesquisa da mLabs, que mostrou que no Instagram, o setor de Finanças foi o que apresentou a melhor performance no final do ano passado em comparação ao primeiro trimestre de 2020, com crescimento de 35,97% na Taxa de Engajamento.

OS aniversariantes de hoje, o casal Antônio João e Dalva Terra, clicados ao lado do filhão, o cirurgião dentista Gustavo Terra (Terra Odonto)

Outros setores

Outros setores que também tiveram incremento na Taxa de Engajamento no Instagram foram Saúde/Higiene e Celebridade/Figura Pública, com crescimento de 31,84% e 20,94%, respectivamente. As últimas posições são ocupadas pelos segmentos de Esporte, Automotivo / Alimentos e Eletrônicos. Esses setores foram os que pior performaram na comparação entre o último e o primeiro trimestre do ano passado no canal, apresentando queda de 14,70%, 10,79% e 10,21% respectivamente.

Bebidas

Já no Facebook, quem apresentou melhor performance foi o segmento de Bebidas, que teve um crescimento de 86,73% na Taxa de Engajamento no final do ano de 2020 em comparação com o primeiro trimestre do mesmo ano. Outros que tiveram boa performance no canal foram os de Celebridades/Figura Pública e Esportes, com crescimento de 11,37% e 0,61%, respectivamente.

No Facebook

As últimas colocações no ranking de engajamentos no Facebook são ocupadas por Eletrônicos, Moda / Luxo / Beleza e Alimentos. Esses segmentos foram os que pior performaram na comparação entre o último e o primeiro trimestre de 2020 no canal, apresentando queda de 42,31%, 41,44% e 41,31% respectivamente.

A pesquisa

Para a realização da pesquisa, que teve como objetivo contribuir para o entendimento do comportamento dessas mídias pelos profissionais da área e pela comunidade empreendedora, foram coletados dados de perfis comerciais, que possuem até 500 mil seguidores, entre janeiro e dezembro de 2020, e também analisadas mais de 720 milhões de publicações agendadas pela mLabs. A pesquisa completa está disponível no site da plataforma, por meio do link http://bit.ly/relatorioengajamento2021

Faustão

Após muita especulação de onde Faustão, Fausto Silva, vai trabalhar, a Band confirmou por meio de comunicado que o apresentador deve voltar a fazer parte da equipe em janeiro.

“Em relação às notícias publicadas hoje que anunciam o retorno de Fausto Silva à Band em janeiro, a emissora informa que, uma vez confirmado, trata-se de um sonho antigo do Grupo Bandeirantes, que sempre admirou seu caráter ético, seu talento e seu jeito de inovar e fabricar sucesso.

Foto: Reprodução/Instagram

Aqui na Band, Fausto Silva sempre foi muito querido e durante os seus anos de Globo, nunca perdeu a amizade de 40 anos com os irmãos João e Ricardo Saad. Quando saiu da Band, só deixou muitos amigos e grandes lembranças. Certamente deixa também na Globo com a história marcante e vitoriosa que por lá construiu em 33 anos.

Uma vez tudo confirmado na semana que vem, seu retorno à emissora será motivo de enorme alegria entre todos e reforça a estratégia da Band, que completa no ano que vem seus 55 anos de TV e 85 anos da Rádio Bandeirantes.” em comunicado.

Em suas redes sociais, a emissora publicou apenas o inicio do comunicado, deixando os usuários confusos.  (Fonte Correio Brasiliense)

Simone Fraide comemorando hoje mais um aniversário. Happy birthday!

… Bom dia! “Feliz ou não, a lei da vida é seguir em frente com a cabeça erguida” (Chico Xavier)

Trocam de idade hoje: Dalva Terra, Márcia Regina Rezende, Solange Espíndola, Rosana Lobo, Simone Fraide, Graziela Alencar, Jociane Loureiro, Suely Otsubo e Vanessa Ayoub Assunção. Happy birthday!

… Celebrando o lançamento do novo Discovery 2021 no mercado brasileiro, a Land Rover inicia sua nova campanha publicitária para o modelo. Criada com a assinatura “Discovery 2021: Redescubra o seu mundo. E com toda a família.”, a ação vai apresentar em detalhes as principais tecnologias do novo SUV premium de sete lugares mais versátil, que está entre os SUVs grandes mais vendidos do Brasil.

... A L’Occitane au Brésil, marca franco-brasileira do Grupo L’OCCITANE, reúne um time de embaixadoras para compartilhar sua essência de histórias verdadeiras e novidades em produtos de alta qualidade.

… Grazi Massafera, Isabeli Fontana, Raissa Santana e Ivi Mesquita serão responsáveis por aproximar ainda mais a marca de consumidores queridos enquanto dividem suas próprias experiências, compartilhando histórias da trajetória para a fama, assim como o caminho de cuidado que existe em cada uma das linhas de L’Occitane au Brésil.

As doutoras Izabella Pena, do Instituto Whitehead de Pesquisa Biomédica/MIT, e Clarissa Fontes, da Universidade de Minnesota, foram as grandes vencedoras do Prêmio ScientistA. A cerimônia de entrega da premiação foi realizada no mês de abril, de forma remota, e contou com a participação de 30 finalistas e 150 convidados, com uma audiência de 3.000 visualizadores no Facebook. Confira mais informações sobre os vencedores do Prêmio ScientistA, no site: http://dimensionssciences.org/news-%26-stories/f/scientista-award-recognizes-latina-women-in-science .

Hoje é dia aprender Peixe na Brasa com Legumes

Cozinhar com fogo é uma técnica ancestral que nos encanta. Achamos que a brasa tem o poder de extrair o melhor dos ingredientes. E, uma vez que aprendemos a dominar a brasa, um mundo de possibilidades se abre. Vale tudo: peixes, frutos do mar, legumes e até hortaliças.

Então é por isto que hoje, apesar de a gente adorar uma carninha, vamos te provocar a preparar este peixe com legumes da nossa chef, Dani França Pinto. Afinal, nem só de picanhas e maminhas vive uma churrasqueira! 😉

PS: Não tem churrasqueira? Não tem problema! Use uma chapa de ferro sobre a boca do fogão ou até mesmo uma frigideira de fundo grosso

Receita de Daniela França Pinto, chef do Cortés Asador
2 postas de peixe com cerca de 250 g, com pele
1 abobrinha
2 pedaços de palmito pupunha
1 batata-doce
2 pimentões vermelhos
2 cebolas assadas
10 azeitonas pretas, cortadas
alho frito, a gosto
alecrim, a gosto

Modo de preparo

Asse as cebola com casca no forno e reserve. Cozinhe a batata-doce com casca antes de leva-la à grelha. Pincele com azeite os legumes (a abobrinha cortada em pedaços de cerca de 2 cm, o pimentão e o palmito pupunha, podem ir à grelha ou a uma frigideira de ferro diretamente) e deixe-os tostar. Pincele azeite no peixe e leve-o à grelha com a pele em contato com o calor e deixe por cerca de 6 minutos. Tempere com sal, vire a posta e cozinhe por mais 6 minutos. Sirva com os legumes grelhados finalizados com a azeitona, o alho frito e a o alecrim

Rendimento:  2 porções

Alimentação balanceada auxilia no ganho de massa magra

Equipe de especialistas da Ajinomoto do Brasil fala sobre a importância da alimentação equilibrada no dia a dia

Um jeito simples de explicar o peso corporal é que ele se divide entre massa magra, composta pelos músculos, órgãos e ossos, e massa gorda, composta por gordura e que exerce funções importantes para o organismo, como a proteção dos órgãos vitais contra impactos, isolamento térmico, produção hormonal e reserva energética. Porém, o excesso de massa gorda, pode fazer mal à saúde e, por isso, deve ser controlado.

Além de exercícios específicos, para que haja maior ganho de massa magra e, consequentemente, redução de gordura corpórea, é necessário balancear as refeições e conciliar alimentação, treino e descanso. Pensando nisso, a equipe de Marketing-Nutrição da Ajinomoto do Brasil preparou uma lista de alimentos que auxiliam no ganho de massa magra, seguindo os direcionamentos do conceito Alimentação para Vencer – Kachimeshi®, programa de educação nutricional da Ajinomoto, que está alinhado aos direcionamentos da Política de Nutrição da Ajinomoto do Brasil e visa contribuir com a saúde e a nutrição da população.

Cereais e tubérculos
São fontes de carboidratos, energia essencial para o funcionamento do corpo e execução dos exercícios físicos, e se dividem em dois grupos: os alimentos fontes de carboidrato simples, como pão francês, tapioca e bolo simples, que devem ser consumidos na refeição pré-treino – por serem digeridos de forma mais rápida e liberarem glicose na corrente sanguínea com eficácia; e os carboidratos complexos, como batata-doce, arroz integral e pão integral.

“Os carboidratos complexos devem ser consumidos de duas a três horas antes das atividades físicas, ou nas refeições principais, como almoço e jantar, porque são absorvidos de forma mais lenta e liberam energia aos poucos para o organismo”, explica a gerente de Marketing-Nutrição da Ajinomoto do Brasil, Marilia Zagato.

Leguminosas e oleaginosas
Leguminosas são ricas em proteínas e seu consumo é ideal para quem quer ganhar massa muscular. Alguns exemplos desses alimentos são feijões e grão-de-bico, que são ótimas opções para complementar o valor nutricional do almoço e do jantar. Já as oleaginosas, como as castanhas, fornecem gorduras boas e energia, e são boas opções para serem consumidas nos lanches entre as refeições e antes dos exercícios.

“Tanto as leguminosas quanto as oleaginosas contêm fibras e nutrientes essenciais. São alimentos que ajudam a manter a saciedade por mais tempo”, afirma a executiva.

Carnes e ovos
Fazem parte desse grupo as carnes bovina e suína, frango, peixes e ovos. São os principais alimentos fontes de proteína, e seu consumo é recomendado durante as refeições principais, como almoço e jantar, ou ainda no café da manhã, como ovos mexidos.

“Para as refeições, é recomendada a escolha de cortes mais magros de carnes, como patinho, lagarto e peito de frango, que apresentam menor teor de gordura”, comenta.

Leites e derivados
Os leites e derivados, como iogurte, coalhadas e queijos, são ricos em nutrientes, proteínas, vitaminas e minerais, importantes para o bom funcionamento e fortalecimento do organismo.

São boas opções para serem consumidas no café da manhã, lanches ao longo do dia, e também pós-treino, para garantir a reposição de energia e recuperação muscular. “É comum não sentir fome logo após a prática de exercícios físicos”, destaca. “Bebidas como vitaminas de leite com frutas ou iogurte com aveia são alternativas fáceis e nutritivas, mesmo se não houver muito apetite depois de terminar o treino”.

Legumes e verduras
Esse grupo dispensa apresentações. As folhas e legumes são muito ricos em antioxidantes, substâncias essenciais para quem pratica exercícios regularmente, pois ajudam a combater os possíveis danos que o estresse das atividades físicas pode causar no organismo.

“Esses alimentos são importantes fontes de fibras, vitaminas e minerais, fundamentais para a saúde”, explica Marilia. “Devem ser consumidos todos os dias, no almoço e no jantar”.

Frutas
Além do sabor agradável, as frutas fornecem energia, fibras, vitaminas e minerais. Muitas também contêm antioxidantes, por exemplo, a vitamina C, que auxilia no aproveitamento de outros nutrientes da dieta, como o ferro.

O consumo é indicado três vezes ao dia, podendo compor o café da manhã, lanches e pré-treino. “As frutas que são fontes de vitamina C, como laranja, maracujá, tangerina e mamão, são boas pedidas para a sobremesa”, ressalta.

Açúcar, sal e gorduras
Esse grupo deve ser consumido com moderação, e pertencem a ele manteiga, óleos, azeite de oliva, sal, açúcar e doces. Dentre os alimentos fontes de gorduras, o azeite de oliva é rico em gorduras boas e antioxidantes, sendo uma boa opção para temperar saladas e preparar refeições.

O açúcar presente nos doces é fonte rápida de glicose para o organismo, oferecendo energia para a prática de atividades físicas, por isso, o melhor momento do dia para o consumo é na refeição pré-treino.

Para saber mais sobre o programa de educação nutricional Alimentação para Vencer – Kachimeshi® e ter acesso a mais dicas e receitas nutritivas e equilibradas, basta acessar o site www.saboresajinomoto.com.br/alimente-se-bem/kachimeshi. Para uma avaliação nutricional completa e recomendações individuais, consulte um nutricionista.

 

COVID-19: Descubra como é o processo de desenvolvimento da vacina

Imunizante chega à população mundial, em diferentes versões, por meio de diversas farmacêuticas, e já ultrapassa 600 milhões de doses aplicadas

O mundo encara, há cerca de dois anos, uma pandemia em escala global. Apesar disso, em alguns poucos meses, dezenas de países se uniram em busca de um único objetivo: o avanço no que diz respeito ao estudo, desenvolvimento e à produção de inúmeras variantes da vacina que é a chave para o controle e a erradicação da doença que tem dizimado a população dos seis continentes – a covid-19. Cerca de 137 milhões de casos e mais de dois milhões de mortos se distribuem ao redor do mundo.

A despeito de todas as discussões acerca de tratamentos precoces a partir do uso de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, já descartados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existe, aqui, um fato: a vacina é o caminho mais certo para o combate a esse mal.

Mas, afinal, de que forma elas são desenvolvidas?

Segundo Thamires Pandolfi Capello – professora e advogada especialista em Direito Médico, Hospitalar e da Saúde, além de fundadora da Health Talks Br -, assim como acontece com os medicamentos, os imunizantes passam por um longo e oneroso processo. “Essas etapas consistem na fase pré-clínica, com análise laboratorial e testagem em animais, seguida da pesquisa clínica, com seres humanos, após os testes e com o registro dos resultados científicos, há a submissão à aprovação e registro na Anvisa.”

Dados do Instituto Butantan apresentam as fases de desenvolvimento da seguinte forma:

Primeira etapa – corresponde à pesquisa básica, onde novas propostas de vacinas são identificadas;

Segunda etapa – realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo) que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina;

Terceira etapa – ensaios clínicos, que são classificados em estudos de Fase I, Fase II, Fase III e Fase IV. A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina; a fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade; a fase III é a última etapa de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população; a fase IV representa o momento em que a vacina é disponibilizada à população.

Thamires destaca que, no caso da vacina que nos protege contra o novo coronavírus, o procedimento foi um pouco diferente do usual. “Ante a urgência, a Anvisa editou resolução emergencial, dispensando algumas fases da pesquisa clínica, para utilização no território nacional.”

E é justamente por conta dessa necessidade quase que imediata de aprovações que, apesar do quadro otimista, restam algumas ressalvas que devem ser observadas de perto, como forma de precaução. “Como os testes foram realizados com muita urgência, sem tempo para os estudos que analisam os efeitos a longo prazo, existem incertezas quanto ao tempo de imunização, efeitos adversos, por exemplo, entretanto, os testes realizados foram capazes de comprovar que as vacinas aprovadas pela ANVISA são seguras e eficazes.”, pontua a advogada.

Métodos e componentes

Como temos acompanhado por meio de notícias sobre o tema, cada farmacêutica tem um método de imunização – algumas com apenas uma dose; outras, com mais de uma. Isso, segundo Thamires, é muito relativo e varia de acordo com os estudos levantados por cada instituição, que “demonstram a quantidade de reforço e de exposição de que o sistema imunológico precisa para criar uma memória contra o antígeno (doença)”.

Aliás, outro ponto que merece destaque é que algumas vacinas foram produzidas com o vírus inativado e outras com o RNA (ácido ribonucleico), que é o material genético do vírus. “Toda informação sobre o vírus está lá. Quando o nosso sistema entra em contato com um pedaço do RNA, ele cria uma memória, para que, quando estiver exposto novamente a esse RNA, tenha defesa suficiente para atuar contra o vírus”, destaca a professora.

“Cada vacina tem um tipo de ação, a depender do seu ativo. Tem vacinas fabricadas com o vírus inativado e outras com fragmentos do RNA, ambas atuam como forma de preparar o sistema imunológico para uma resposta rápida, caso entre em contato com o vírus real e ativo”, completa Thamires Cappello.

A verdade é que, não importa se a vacina seguirá um caminho ou o outro, se estará disponível a partir de uma dose ou mais. No futuro, quando o surto da doença tiver ficado para trás, ainda nos lembraremos do poder incontestável dos estudos científicos. “O ensinamento que fica, diante deste cenário, é a valorização e importância da ciência, das faculdades públicas e dos pesquisadores. Além disso, também a valorização do SUS. A pandemia veio demonstrar como é importante valorizarmos dados científicos, especialmente para combater as fake news, que acabam por colocar em risco a saúde da população”, finaliza a fundadora da Health Talks Br.

Sobre Thamires Pandolfi: Dr. Thamires Pandolfi Cappello, é autora do livro Pesquisa Clínica de Medicamentos no Brasil. Coordenadora Jurídica e membro da Comissão de Bioética do Hospital IGESP. Revisora na Revista Latino-americana de Bioética. Professora e advogada especialista em Direito Médico, Hospitalar e da Saúde. É Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Doutoranda em Ciências da Saúde na Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora da pós-graduação de Direito Médico, Hospitalar e da Saúde da Faculdade de Ciências da Saúde IGESP (FASIG).

Saiba mais sobre a instituição em https://healthtalksbr.com.br/ .

Quem teve Covid pode ter queda de cabelo?

A pessoa que teve covid enfrenta diversos sintomas que podem aparecer depois de um período de ter contraído a doença. Uma dessas consequências pode ser a queda de cabelo. Para isso o médico dermatologista Baltazar Sanabria, especializado em transplante capilar, esclarece que doenças infecciosas podem desencadear essa perda de cabelo, e é chamada de eflúvio telógeno agudo.

Em média, após três meses que a pessoa contraiu coronavírus pode começar a queda de cabelo. Essa infecção faz com que o ciclo capilar tenha uma alteração, e isso causa essa perda. Dr Baltazar informa que “na verdade não é uma queda é uma troca, até porque o cabelo cai, só que naquele mesmo momento ele é reposto por outro. Então existe uma alteração de ciclo antes do tempo certo”. Isso é mais comum em mulheres do que nos homens.

“Quando o paciente tem a infecção, ocorre uma predisposição a ter esse eflúvio telógeno agudo, e não tem nada que se possa fazer para evitar essa queda. Isso vai acontecer independente de qualquer tratamento, desde que comprovado que a perda de cabelo é em decorrência do vírus. Não existe um tratamento específico para interromper”, explica Sanabria.
Sempre que a pessoa perder uma quantidade maior de cabelo é importante procurar um médico especialista para descartar outras causas. É levado em consideração o histórico do paciente e se é em decorrência de doença infecciosa ou não. Vale ressaltar que, às vezes, uma alteração laboratorial ou a deficiência de alguma vitamina também pode justificar essa queda de cabelo.

Para quem já teve coronavírus e quer realizar o transplante capilar, Sanabria destaca que “pode realizar esse procedimento tranquilamente. O paciente tem que estar curado e completamente recuperado para ser submetido a cirurgia até porque é um procedimento que tem uma anestesia local associado a sedação”.
Na situação contrária, para pacientes que realizaram o transplante capilar e contraiu covid após a cirurgia, Dr Baltazar enfatiza que “não tem problema, essa queda de cabelo é temporária, então vai durar três meses e, em geral, todos os cabelos que caírem serão repostos”.

A importância do intestino e da correta suplementação para a imunidade

Cuidar bem do intestino e da microbiota é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas futuros.

Sabemos que as vitaminas podem ajudar na imunidade, mas qual é a importância do intestino nesse processo? Responsável por absorver água e nutrientes, o sistema gastrointestinal desempenha um papel central no equilíbrio do sistema imunológico, correspondendo a aproximadamente 70% das nossas defesas². Além disso, é uma das principais vias de contato com o meio externo, junto com a pele e boca, e diariamente sobrecarregado com estímulos externos, como patógenos (bactérias, protozoários, fungos, vírus) ou substâncias tóxicas.

A flora intestinal é o conjunto dos microrganismos que existem no intestino humano e a sua composição é bastante variável e definida pela genética do indivíduo e por fatores externos. Embora a colonização bacteriana intestinal comece quando o bebê ainda está na barriga da mãe, a microbiota intestinal do bebê é estabelecida após o nascimento, especialmente ao longo dos três primeiros anos de vida.

Cuidar bem do intestino e da flora é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas que possam causar doenças futuras. Segundo a Dra. Patricia Canineu, gerente médica da P&G Health, intestino é o responsável pela absorção dos alimentos, permitindo que os minerais, as vitaminas e nutrientes sejam aproveitados pelo organismo; além disso, as bactérias ali presentes, são responsáveis por auxiliar na proteção contra a invasão de agentes infecciosos e facilitar a produção de substâncias com ação antiinflamatória e antioxidante.

Dra. Patrícia afirma ainda que manter a flora intestinal equilibrada, não é tarefa fácil. “Alimentação desequilibrada, como fast-food, bebidas alcoólicas, medicamentos, estresse e ansiedade podem desregulá-la. Por isso, é importante manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação, atividade física e garantir a ingestão de vitaminas, minerais e bactérias benéficas, conhecidas como probióticos8″, explica a especialista.

Além disso, a correta suplementação de vitaminas e minerais é extremamente importante para auxiliar na nossa imunidade. As vitaminas A C e D, por exemplo, são essenciais e tem ação direta nas nossas células de imunidade (linfócitos) e em outras células do nosso intestino”. “Entretanto, é difícil ingerir diariamente a quantidade correta de vitaminas apenas através da alimentação, por isso é importante contar com ajuda de multivitamínicos, que garantem a suplementação e auxiliam no bom funcionamento do organismo e do sistema imune, melhorando a qualidade de vida do indivíduo”, completa Dra. Patrícia Canineu.

Manter uma vida equilibrada, com boa alimentação e ingestão de vitaminas, minerais e bactérias benéficas, conhecidas como probióticos, é importante para manter a flora intestinal equilibrada e consequentemente uma melhora da imunidade e qualidade de vida.