Festivais no Alentejo: uma viagem pela cultura, fé e tradição

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Ao longo do segundo semestre do ano, o Alentejo revela uma de suas facetas mais vibrantes: a temporada de festivais populares. Espalhados por vilas, cidades e paisagens rurais, esses eventos misturam música, fé, gastronomia, tradição e muita alegria. Uma verdadeira imersão na alma alentejana.

Conhecidas como festas populares ou romarias, os eventos celebram santos padroeiros, colheitas, histórias locais e ritos ancestrais. São experiências únicas que conectam visitantes ao coração da cultura regional, com moradores acolhedores que recebem todos de braços abertos.

Viana do Alentejo, a maior romaria a cavalo do Alentejo – crédito Turismo do Alentejo

Em setembro, a Festa de Nossa Senhora da Lapa colore com fé e tradição a aldeia de Besteiros de Cima, em Alegrete. Já em Elvas, entre os dias 20 e 27 de setembro, acontece a grandiosa celebração no Santuário do Senhor Jesus da Piedade, acompanhada da secular Feira de São Mateus, uma das mais emblemáticas da região.

Já em Elvas, entre os dias 20 e 27 de setembro, acontece a grandiosa celebração no Santuário do Senhor Jesus da Piedade Crédito: Turismo do Alentejo

Em Azaruja, a festa de Nossa Senhora do Monte do Carmo toma conta da vila no segundo domingo de setembro. Já em Viana do Alentejo, a maior romaria a cavalo do Alentejo, em honra a Nossa Senhora d’Aires, ganha novos ares com a tradicional feira, realizada no quarto final de semana do mesmo mês.

Em São Marcos de Ataboeira, freguesia de Castro Verde, o primeiro final de semana de setembro é dedicado à Nossa Senhora de Aracelis. Entre Ourique e Santa da Serra, a tradicional festa de Nossa Senhora da Cola é celebrada nos dias 7 e 8 de setembro, reunindo fiéis e curiosos em um ambiente de pura devoção.

Ermida Nossa Senhora Aracelis Castro Verde Crédito: Turismo do Alentejo

Os festivais do Alentejo não são apenas celebrações religiosas, são encontros de gerações, com música tradicional, pratos típicos e expressões culturais vivas. Visitar o Alentejo nessa época é participar de uma herança coletiva que continua a emocionar e encantar. É ver a história ganhar vida entre procissões, feiras, danças, aromas e sabores que marcam o calendário e o coração dos alentejanos.